Moradores de Pacaraima denunciaram a falta de água em alguns pontos da região há pelo menos dois meses e até de um comércio clandestino de revenda de galões. Conforme relato da população, pessoas estariam se aproveitando da situação de calamidade em que se encontra o município para garantir uma renda extra.
De acordo com a denúncia, desde o início do problema que foram perfurados poços artesianos complementares, porém, a água não chega às residências. Nos pontos onde há água, a população cria filas para encher os baldes, galões e vasilhames para realizar as atividades necessárias de higiene e de limpeza das casas.
“Não bastasse isso, agora alguns donos de caminhonetes estão adaptando caixas d’águas nas carrocerias, enchendo e vendendo em domicílio”, informou um denunciante. Outra fonte, que preferiu não se identificar, informou à Folha que aos comerciantes de água cobram cerca de R$ 25 por um galão, que dura cerca de dois dias.
“Agora, eu tenho que pagar quase o preço de uma conta do mês para ter água em casa por dois dias. E as contas continuam chegando. Os servidores vão até se mobilizar para acionar os órgãos competentes e ver se podemos questionar esse pagamento”, completou um morador do município.
CAERR – A Folha entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caerr) para saber se há uma previsão de melhoria do serviço no município e aguarda retorno.