Cotidiano

Central de Transplantes de RR ainda aguarda aval de Ministério

Uma já criada, aguarda o credenciamento do HGR (Hospital Geral de Roraima), para começar a realização dos transplantes.

Criada pela lei estadual 871 de 2012 e credenciada pelo Ministério da Saúde desde março de 2013 e, embora já tenha até um local definido no Hemocentro, a Central de Transplantes de Roraima ainda não esta habilitada a funcionar. 
Segundo a enfermeira, Márcia Cristina Barbosa de Alencar, uma das responsáveis pela implantação da Central, a equipe comandada pelo secretário adjunto da Secretaria Estadual de Saúde, Douglas Teixeira, aguarda o credenciamento do HGR (Hospital Geral de Roraima) para começar a realizarem os transplantes.
Ela explica que a coordenação está seguindo todos os trâmites legais, de treinamento e capacitação da equipe para poder iniciar os transplantes, inclusive com alguns profissionais já tendo sido capacitados em outros estados e estão com um projeto de parceria com a Universidade de São Paulo nas áreas médicas de anestesistas e urologistas. 
“Já estamos em andamento com a documentação para credenciar a equipe e o hospital, que já está em processo de avaliação do Ministério da Saúde e o próximo passo é a fiscalização para liberação do hospital”, frisou. Porém não informou quando o Estado passará a integrar o Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
Márcia disse que a Central de Transplantes já está equipada e vai funcionar em uma sala do Hemocentro de Roraima, por estar mais próxima do laboratório. Todavia os transplantes serão realizados no Centro Cirúrgico do HGR e para isso já existe uma Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdotts) que será coordenada pela Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO). A Cihdotts é o órgão dentro do hospital, responsável pela comunicação com a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos de possíveis doadores.
SISTEMA- Ela ressalta que aguarda ainda a vinda do MS para a implantação do Sistema de Informação Nacional (SIG) e passar a fazer parte do Sistema Nacional e cadastrar os pacientes.
“Depois da implantação do sistema, todos os pacientes serão incluídos na nossa fila, assim como ao aparecer um doador esse nome é lançado no sistema local ou nacional, mas como estamos localizados numa área um pouco difícil, talvez não possa conseguir levar o órgão para outro estado”, frisou.
Ela informou também que, pelo menos de início, os transplantes serão apenas de rins e futuramente de córneas. “Dependendo da preservação, os rins e as córneas, apresentarem mais tempo de vida, chegando até a 48 horas”, disse. (R.R)