Cotidiano

Complexo turístico terá mais R$ 52 milhões em recursos

Somada às etapas anteriores, a obra da prefeitura já recebeu R$ 134,4 milhões, sendo a grande maioria do Ministério do Turismo

A prefeita de Boa Vista, Teresa Surita (MDB), assinou no fim da manhã de sexta-feira, 26, a ordem de serviço da terceira etapa de construção do Parque do Rio Branco, novo complexo turístico que compreende a área de interesse social Caetano Filho, conhecida como “Beiral”, e parte do bairro Calungá. 

“A primeira etapa envolveu a retirada das casas, ou seja, a indenização de cada família, e aqui é importante ressaltar que hoje elas estão em uma situação melhor do que antes. Foi um processo demorado, que teve a duração de um ano. Nesse período, também conseguimos recursos para garantir a canalização do Igarapé Caxangá e as obras de terraplanagem, e agora nós estamos dando o próximo passo para entregar mais uma obra para a população”, afirmou.

A ordem de serviço prevê a aplicação de recursos do Ministério do Turismo (MTur) no valor de R$ 52,6 milhões para o término da obra e R$ 2,8 milhões para o acompanhamento e vistorias. Somadas às duas primeiras etapas, o valor da obra deverá custar R$ 134,4 milhões. 

“As empresas recebem conforme executam [as obras]. Então, elas apresentam o boletim de obra feita, a Caixa Econômica Federal aprova, o Ministério da Integração dá o aval e aí é que vai para pagamento. Essa é a forma”, frisou. 

Secretário-adjunto de Obras do município, Antônio Carvalho explicou que a terceira fase da construção do Parque do Rio Branco vai contemplar especificamente a parte de urbanização do projeto, com destaque para a implantação de um espelho d’água, construção de mirante e a criação de um porto para ancorar barcos. 

“A gente tem uma previsão oficial de obra de 24 meses, porém, vamos trabalhar junto à empresa responsável para que ela adiante o serviço e consiga terminar até o ano que vem”, destacou. 

Carvalho também garantiu que o projeto contempla os impactos que o local pode sofrer durante o período de inverno, época em que o rio costuma apresentar elevação no volume de água. 

“É bom frisar que o Parque do Rio Branco foi projetado justamente para que, em invernos rigorosos, algumas áreas fiquem inviabilizadas. Isso já estava previsto no projeto. Partes como o mirante, por exemplo, não vão alagar, mas outras regiões, como bosque e estacionamento, estão sendo construídos com um material que resista às enchentes. Por isso, ela está sendo feita em três etapas”, salientou.

 

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