
O Governo Federal confirmou nesta segunda-feira (28) a realização da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). O processo seletivo vai oferecer 3.352 vagas em 35 órgãos e entidades da administração pública federal, com provas previstas para outubro.
De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, serão 2.180 oportunidades para início imediato e 1.172 para cadastro de reserva, a serem preenchidas posteriormente. As vagas abrangem cargos de níveis médio e superior, em áreas como desenvolvimento socioeconômico, defesa e justiça.
As inscrições estão programadas para começar em julho, mesmo mês em que deve ser divulgado o edital. A primeira etapa do concurso será a aplicação da prova objetiva, marcada para 5 de outubro. A segunda fase, com prova discursiva, está prevista para dezembro. O resultado final deve ser divulgado em fevereiro de 2026.
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Durante coletiva de imprensa em Brasília (DF), a ministra Esther Dweck destacou que a iniciativa busca modernizar a gestão de pessoal no serviço público, diante do aumento no número de aposentadorias. “Queremos tornar o concurso unificado uma política permanente de Estado, para renovar os quadros e tornar a administração pública mais diversa e representativa”, afirmou.
Entre os órgãos que abrirão vagas estão ministérios como o das Cidades, do Turismo, do Desenvolvimento Agrário, da Fazenda e da Integração e Desenvolvimento Regional, além de agências reguladoras como Anac, Anatel, ANP e Anvisa.
O novo concurso também trará mudanças em relação à edição anterior, como a utilização de códigos de barras nos cartões de resposta, substituindo o preenchimento manual de bolinhas. O objetivo é aumentar a segurança e garantir maior agilidade na correção das provas.
A primeira edição do CPNU, realizada em 2024, registrou mais de 2,1 milhões de candidatos inscritos e ofertou 6.640 vagas. Na época, as provas foram aplicadas em 228 municípios de todos os estados e do Distrito Federal.