Cotidiano

Dia das Mães deve ter alta de 3,8% nas vendas este ano

As vendas devem movimentar neste ano aproximadamente R$ 15,3 milhões

tudo indica que mais uma vez o próximo Dia das Mães será bom para o comércio. Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostram que o volume de vendas para a data deve registrar aumento de 3,8% em relação a 2018, já descontada a inflação. Confirmadas as previsões, este será o terceiro ano consecutivo de aumento real das vendas desta data. 

Em Roraima, segundo economista da Fecomércio Fábio Martinez, “as vendas referentes ao dia das mães devem movimentar neste ano aproximadamente R$ 15,3 milhões, o que representa um aumento de 3,2% na comparação com 2018. Além disso, a data comemorativa deve gera a criação de cerca de 30 novos postos de trabalho temporário no Estado”.

A principal razão para o terceiro aumento consecutivo do faturamento real do varejo brasileiro nesta data está no comportamento dos preços. Os repasses de preços acima da taxa de inflação ao consumidor não têm sido tão grandes porque o mercado ainda vive sob a fragilidade do processo de recuperação econômica. Além disso, ainda há a alta da moeda americana, que variou 7% nos

Últimos 12 meses.

Perfumaria e cosméticos terão destaque nas vendas 

Os segmentos de perfumaria e cosméticos (+11,1%), além das lojas de vestuário, calçados e acessórios (+10,1%), devem se destacar positivamente nas vendas para o Dia das Mães. Por outro lado, as vendas no ramo de livrarias e papelarias – segmento que vem perdendo participação no varejo há anos – deverão ter uma perda média de 21,0% ante o mesmo período do ano passado.

Além disso, dos dezenove itens que compõem a cesta de bens e serviços avaliados, sete encontram-se mais baratos do que há um ano, com destaque para as variações observadas nos preços dos artigos de maquiagem (-6,3%), tênis (-2,7%) e bolsas (-2,2%). Em contrapartida, três dos dezenove itens acusam variação de preços acima da inflação, são eles: livros (+8,8%), cinema (+8,7%) e eletrodomésticos (+8,3%).