Cotidiano

Reunião discute mudanças no projeto de reforma do Museu Integrado de Roraima

Substituição de madeira por material em ferro foi contestado por segmentos culturais do Estado

Durante a manhã desta sexta-feira, 13, na sala de reuniões do Centro de Comunicação, Letras e Artes da Universidade Federal de Roraima (UFRR), representantes da universidade e do Comitê Estadual de Cultura se reúnem com o diretor-presidente do Instituto de Amparo à Ciência, Tecnologia e Inovação (Iacti), Lurenes Cruz, para discutir mudanças no projeto de reforma do Museu Integrado de Roraima (Mirr).

Segundo o diretor, o projeto de reforma previa mudanças na estrutura arquitetônica original do Mirr, com a troca de toda a parte de madeira por material em ferro. Esse detalhe do planejamento da obra foi contestado por vários segmentos culturais do Estado.

“Como não houve diálogo sobre essa mudança radical na arquitetura do Museu e recebemos vários questionamentos de grupos de Cultura, resolvemos discutir com esses segmentos. Apresentaremos o projeto já com as modificações, porque de fato não queremos alterar a parte física do Mirr. Apenas trocaremos a madeira que tem lá por espécies mais resistentes”, disse.

Com a aprovação dessas alterações, segundo o diretor-presidente do Iacti, o trabalho de reforma da cobertura, com a troca também de toda a estrutura de madeira, deve começar até o final deste mês de março.

Esse serviço é parte da obra de reforma do Mirr, feita com recursos do Governo Federal com uma contrapartida do Governo Estadual e inclui a construção do bloco de coleções científicas, reforma do bloco B e de metade do bloco A, trabalhos já finalizados.

Para o restante da reforma do Museu Integrado, o Governo do Estado dispõe de R$200 mil, provenientes de emenda parlamentar do deputado estadual Soldado Sampaio (PC do B).

Segundo Lurenes Cruz, uma equipe técnica de engenheiros está fazendo levantamento sobre os serviços necessários no bloco principal do Mirr, a fim de abrir processo licitatório para realização da obra.

Ele ressalta que a reforma desse bloco, que inclui troca do piso e de peças de madeira e pintura geral, também será discutida com órgãos do setor de Cultura. “Não queremos mudar a parte arquitetônica do Museu. Acho que é o único prédio do Parque Anauá que mantém a estrutura original”, explicou.

 

Fonte: Secom