As denúncias de servidores do Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth (HMINSN), de que duas empresas terceirizadas estariam deixando de prestar os serviços nas unidades de saúde da Capital e do interior, mesmo recebendo o pagamento, fizeram com que o deputado estadual Renato Silva (PRB) protocolasse na Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR) a indicação nº 352/19 solicitando que o Governo do Estado faça o imediato cancelamento dos contratos com as empresas.
Conforme o parlamentar, as empresas estariam passando mais de seis meses sem prestar os serviços nos hospitais, alegando que não recebem o pagamento. “O Estado com urgência tem que tomar atitude, pois não prestam serviço, mas tiram as notas e recebem como se tivessem feito o serviço por completo”, afirmou.
Uma das empresas foi contratada para a prestação de serviço de manutenção nos equipamentos hospitalares nas unidades de saúde da Capital, já a outra foi contratada para a realizar os mesmos serviços, que deveriam ser feitos nas unidades de saúde do interior.
Renato Silva informou que, juntamente com os deputados Neto Loureiro e Ione Pedroso (SD) fizeram uma diligência até a Maternidade de Roraima, onde a diretora da unidade, Adriana Casseli de Abreu, alegou que as empresas citadas não chegam a prestar nem 10% do serviço contratado. “Ela nos relatou que nem a manutenções das máquinas de lavar roupa dos hospitais são feitas. Esse é um serviço essencial para a unidade, e foi contrato pelas empresas, mas o serviço não é prestado”, disse.
O parlamentar afirmou que, caso sua indicação não seja atendida pelo Executivo, irá ingressar com uma medida judicial cobrando a responsabilidade dos contratantes. “Estou sempre acompanhando os trabalhos da Secretaria de Saúde, busco informações e tenho que respeitar o prazo para que cheguem até mim. Essa indicação é o resultado da investigação que começamos lá atrás, mostrando os erros dos contratos. Vou levar essa indicação em mãos ao secretário de Saúde, Élcio Franco, e para o chefe da Casa Civil do Governo, Disney Mesquita, para depois não dizerem que não sabiam”, frisou.
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