Por iniciativa dos vereadores Nilvan Santos e Magnólia Rocha, foi realizada audiência pública, na Câmara Municipal de Boa Vista, para tratar sobre a prevenção ao abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes. Somente no ano passado mais de 17 mil denúncias feitas pelo DISK 100.
Além dos vereadores, também participaram representantes da OAB, Secretaria de Segurança Pública e demais secretarias estaduais, Sociedade Brasileira de Pediatria, Policia Rodoviária Federal, a deputada Catarina Guerra, Igreja Católica, Ordem dos Ministros Evangélicos de Roraima (OMER), CAPs, Conselho Tutelar, Hospital da Criança, pastor Heraldo Marques, que solicitou a audiência, Associações de Moradores, Fórum de Defesa da Criança e Adolescente, entre outras instituições, incluindo os Garçons.
Nilvan Santos ressalta que os dados dos abusos e exploração sexual vitimando crianças e adolescentes são alarmantes. “Mais do que nunca, esse tema precisa não apenas ser massivamente discutido, mas é necessário mais união de todas as entidades, para fortalecer o trabalho da rede de proteção, especialmente nas escolas, e adotar medidas mais enérgicas contra os criminosos’.
Todos os oradores fizeram relatos da preocupantes estatística dessa violência, inclusive em Roraima onde há registros de casos mais frequentes, externaram a preocupação com a grave realidade e fizeram apelo para que o Poder Público, Polícias, autoridades, famílias e a sociedade de forma geral, se irmanem para intensificar o combate e decretar tolerância zero a esses crimes.
A vereadora Magnolia Rocha lembra que a ‘omissão das instituições também uma das formas de violência contra crianças e adolescentes. Esclarece que juntamente com os demais parlamentares, o Poder Legislativo assume o compromisso de promover políticas públicas que de fato sejam eficazes no combate à violência e garantam a proteção às crianças e adolescentes disse’.
O presidente da Câmara, Mauricélio Fernandes, ‘ressaltou que o assunto é muito delicado que não se consegue mensurar a importância do tema. Relatou que em 2018 foram mais de 17 mil denúncias no DISK 100.