Mesmo cientes da decisão judicial que proibiu o bloqueio das entradas da Universidade Federal de Roraima (UFRR) durante o ato de greve geral, manifestantes se surpreenderam com a notificação do oficial de justiça na manhã desta sexta-feira, 14. Antes da chegada do oficial, os manifestantes haviam instalado uma estrutura de barraca nos portões, impedindo a entrada.
“O objetivo é chamar a atenção da população e da bancada parlamentar para dizer que a classe trabalhadora, bem como as centrais sindicais, é contra a reforma da previdência na sua totalidade, porque ela não traz nenhum benefício. Se fosse boa, não teria rejeição, inclusive, do próprio PSL, que é o partido do presidente”, explicou o presidente da Central Única de Trabalhadores (CUT), Gilberto Rosas.
Sob pena de multa em caso de descumprimento, a classe optou por abrir os portões, apesar de não concordar com a decisão. “Achamos um absurdo a decisão judicial para uma greve que foi anunciada há mais de 30 dias, e que é pacífica, sob pena de multa. Mas os portões foram abertos, não achamos que vai haver multa”, concluiu o presidente.
Conforme a programação, os manifestantes devem permanecer na UFRR até às 16h, quando seguirão em direção ao Centro Cívico, onde haverá o grande ato contra a Reforma da Previdência e o corte de recursos nas instituições federais de ensino.
A matéria completa você confere na Folha Impressa deste sábado, 15.
Colaborou a repórter Vanessa Fernandes.