Polícia

Delegacia de Homicídios foi fortalecida para investigar facções

O delegado geral Herbert Amorim explicou que a DGH foi fortalecida e atualmente compõe vários servidores, delegados e faz o trabalho intermitente de investigação. “Quando acontecem os homicídios a gente vai atrás, representando pelas prisões, buscando as provas e outros indícios que possam comprovar a materialidade do crime”, justificou. 

O delegado titular da DGH, Cristiano Camapum, enfatizou que as equipes estão iniciando as investigações assim que tomam conhecimento dos casos. “Tem uma equipe de plantão, pré-definida todos os dias. Quando há crime, os policiais vão ao local imediatamente. Esses investigadores fazem todo o levantamento inicial. Eles identificam testemunhas, garantem que os locais sejam preservados, fazem as requisições periciais, captam imagens de câmeras e quando chegam para nós, as investigações estão bem adiantadas. A gente inicia as oitivas, ouvindo testemunhas, e vai criando uma ligação e somando a isso, contamos com a colaboração da população que sempre fez denúncias anônimas”, acrescentou.

Um dos focos da DGH é traçar o perfil dos envolvidos no crime, inclusive da vítima, buscando saber a motivação, se a vítima tem envolvimento com facção ou se é uma pessoa inocente. “Fazemos todo esse levantamento. Em alguns casos, a gente percebe que as vítimas eram inocentes e não tinham qualquer contato com facção. Muitas vezes as pessoas usam questões pessoais para matar, mesmo que a vítima não tenha nada a ver com facção”, concluiu. 

Depois de conseguir identificar os autores dos crimes e definir a responsabilização de cada um deles, o caso é fechado com o pedido de prisão. “Infelizmente vivemos um quadro de guerras de facção, que é um fenômeno que também ocorre aqui. Geralmente, quando acontece a morte de um desafeto, não é praticada por uma só pessoa, mas por um grupo, por isso que denominamos como célula. Tem quem fornece o veículo, quem fornece a arma, quem disponibiliza a casa para ir ao local, então é um grupo com divisão de tarefas e a gente precisa desarticular todos”, ressaltou.