Política

TCE determina bloqueio de bens de cooperativa de saúde

Decisão do conselheiro Joaquim Pinto Souto Maior se baseou na denúncia feita pelo ex-secretário da Sesau, Airton Wanderley

O conselheiro Joaquim Pinto Souto Maior, do Tribunal de Contas do Estado de Roraima (TCE-RR), determinou nesta quarta-feira, dia 26, medida cautelar que bloqueia bens de membros da diretoria da Cooperativa Brasileira de Serviços Múltiplos de Saúde (Coopebras). A decisão é recorrente de irregularidades encontradas pelo órgão em contratos firmados com o Governo do Estado.

“Essa denúncia havia sido feita pelo ex-secretário Airton Wanderley, dando conta que o contrato entre a cooperativa e a Sesau, tinha percentuais que não se justificavam. Verificamos, por exemplo, que haviam cobranças relacionadas a pagamento de indenizações trabalhistas, taxa de impostos, aquisição de equipamentos e vestuário que não ficaram comprovados nos autos dos processos. Essa diferença majorava em mais de 8%, o TCE fez o levantamento e constatou a irregularidade”, relatou.

As irregularidades encontradas pelo corpo técnico do TCE estavam relacionadas ao período de julho de 2017 a outubro de 2018, perfazendo um total de pouco mais R$ 13 milhões. Esse valor, segundo o conselheiro, terá que ser ressarcido pela cooperativa ao Estado.

“Essa é uma decisão cautelar, ou seja, o que nós encontramos ainda depende de averiguação mais aprofundada. A cooperativa foi intimada a apresentar defesa, e ela o fez, mas priori o corpo técnico entendeu que a defesa apresentada fosse suficiente para elidir a acusação. Vamos ouvir agora os secretários de saúde que fizeram os pagamentos neste período e depois iremos julgar questão em definitivo”, completou.  

A matéria completa você confere na Folha Impressa desta quinta-feira, 27.

Colaborou a repórter Paola Carvalho.