Os pais de uma menina de 11 anos tiveram a triste revelação de que um pintor de 37 anos, amigo da família há mais de 10 anos, estava abusando sexualmente da criança e faz dois anos que passa a mão em suas partes íntimas, consumando o estupro. A família mora no bairro Senador Hélio Campos e o caso foi levado ao conhecimento da Polícia Civil depois que a família fez a denúncia. Uma guarnição da PM fez a condução do suspeito.
De acordo com as informações da Polícia Militar, a família relatou que nos últimos dias, o comportamento da menina estava visivelmente alterado, considerando que ela andava triste e cabisbaixa. Ao ser questionada sobre o motivo de estar deprimida, a menina contou em meio a uma crise de choro que faz alguns anos que o amigo da família pratica estupro contra ela.
Diante das declarações, a PM foi até a casa do suspeito, no mesmo bairro, e conversou com ele, explicando as razões pelas quais seria conduzido à Central de Flagrantes do 5° DP. A família do homem também foi comunicada sobre os fatos.
Em depoimento, o sujeito declarou que é frequentador assíduo da casa onde a criança reside, inclusive, declarou que no último sábado, 6, foi para uma festa de aniversário na casa da menina e se divertiu bastante e ingeriu bebida alcoólica. Na terça-feira, 9, o suspeito afirmou que o pai da garota teria dito, numa conversa entre os dois, que ele teria passado a mão nas partes da criança.
O suspeito disse ainda que não recorda de ter praticado tal ato libidinoso e que costuma brincar com a menina de luta e que um joga o outro no chão, mas nunca “alisou” a garota.
A mãe da vítima afirmou que na madrugada do domingo, 7, foi dormir com a filha no mesmo quarto enquanto o pintor se divertia com quem ainda tinha disposição para continuar na festa. Às 3h30, a mulher disse que acordou com o homem pegando nas partes íntimas da filha, ocasião em que gritou “não acredito” e o indivíduo, em visível estado de embriaguez, saiu do quarto rapidamente.
A mãe da menina relatou o caso ao marido e combinou de ambos conversarem com o pintor apenas quando ele estivesse sóbrio, mas o suspeito não atendeu ao chamado da família quando feito o convite. O caso foi analisado pela autoridade policial que levou em consideração o fato de não haver situação de flagrante e que o caso precisa ser investigado, por isso encaminhou o Boletim de Ocorrência (B.O) para o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (NPCA). (J.B)