Na noite da segunda-feira, 15, quatro adolescentes com idades de 16 e 17 anos foram apreendidos dentro de uma loja de shopping que fica no bairro Cauamé. Na ocorrência, eles estavam em posse de alguns itens que foram furtados e estavam escondidos dentro da mochila que carregavam. O que mais chama a atenção é que eles também estavam em posse de um livro intitulado “Fodeu geral”, que possivelmente também era produto do furto.
A Polícia Militar relatou que o gerente da loja foi quem chamou a guarnição e contou sobre a ocorrência. O gerente ainda destacou que, na ação, os adolescentes entregaram outros produtos furtados para uma garota que conseguiu fugir do local. Para a equipe policial, eles contaram que pegaram os itens da loja apenas para sentir a emoção.
Em depoimento, o gerente disse que os suspeitos entraram no estabelecimento às 20h e ficaram por lá até as 21h30, quando em determinado momento, um funcionário ouviu uma conversa estranha entre eles e decidiu chamar a segurança. Os quatro indivíduos foram levados para dentro da sala da gerência e durante a revista foram encontrados o livro, dois cds e uma calcinha branca, de renda. Eles não apresentaram o cupom fiscal, portanto não comprovaram a compra dos produtos.
O gerente ainda destacou que o quarteto ria a todo instante, não quiseram informar o endereço de suas residências porque afirmavam morar sozinhos e como não conseguiu conversar com os menores, para resolver a questão internamente, chamou a polícia. Quando algemados e levados para a Delegacia, os quatro ficaram bastante exaltados.
Na unidade policial todos contaram a mesma versão, de que estavam na loja, tiveram ideia de cometer pequenos furtos e escolheram uma loja de variedades. Também afirmaram que aquela foi a primeira vez que furtaram. O grupo era constituído por duas meninas e dois meninos. Uma das meninas disse que foi responsável por furtar a calcinha, que custa R$ 10,00, outra disse que furtou os dois CD’s e cada uma deles custa apenas R$ 2,00 e o livro garantiram que foi comprado em outra loja, mas também não conseguiram apresentar a nota fiscal.
Diante dos fatos, a autoridade policial considerou que o valor dos itens era insignificante para lavratura do Auto de Apreensão em Flagrante (AAFAI), por isso devolveu os itens furtados ao gerente e liberou os menores que diziam estar arrependidos do que fizeram. (J.B)