Polícia

Adolescente de 17 anos é assassinada por facção criminosa

Laura Rosa é a segunda adolescente executada em menos de 24 horas pelo crime organizado

A noite da segunda-feira, 19, foi de muita tensão para moradores do Residencial Vila Jardim, bairro Cidade Satélite, considerando que, por volta das 20h, o local já estava totalmente cercado por viaturas policiais que realizavam diligências para prender criminosos envolvidos numa denúncia de cárcere privado de uma adolescente identificada como Laura Rosa, de 17 anos, e de sua irmã, L.B.M.M, de 21 anos.

As buscas às vítimas já aconteciam desde as 16h30, quando o Departamento de Informação e Inteligência (DII) da Polícia Militar descobriu que a menor teria sido julgada e condenada à morte pelos membros da facção. A morte de Laura teria ocorrido às 15h da segunda-feira.

Até o fim da tarde dessa terça-feira, 20, o corpo de Laura Rosa, 17 anos, ainda não havia sido localizado, de modo que as buscas foram encerradas às 17h30. Na manhã de hoje, 21, foram retomadas e concentram-se na região do loteamento João de Barro, bem como no entorno do Anel Viário. Uma verdadeira força-tarefa foi montada para que o cadáver da vítima seja encontrado.

O Departamento de Informação e Inteligência da Polícia Militar (DII/PM) está fazendo uso, inclusive, de um drone com câmera de alta definição para tentar localizar o corpo em meio ao lavrado. A movimentação é intensa nas áreas que compreendem as buscas.

Nas redes sociais e aplicativos de mensagens e mídias, onde as fotos da vítima foram compartilhadas, populares questionaram o fato de Laura ser jovem, bonita e ter sido vítima de integrantes de facção criminosa. Nos depoimentos, foi confirmado que Laura teve um envolvimento amoroso com o criminoso “Gaiato”, que participou do plano de executar a vítima pelo fato de no passado ela ter namorado um membro de facção rival. Para conseguir tirar a jovem do apartamento onde morava, fez um convite para ir a uma lanchonete, momento em que a irmã também se prontificou a ir.

A família das vítimas está muito abalada com o crime e não conseguimos contato com nenhum dos parentes. (J.B)

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