Os casos de roubo com uso de produto químico, que impossibilitam a defesa das vítimas, figuram quase como rotineiros nas delegacias da Capital. Na madrugada do sábado, 24, um motorista de aplicativo, de 21 anos, foi alvo de uma ação criminosa desta natureza.
Em horário próximo a 1h, recebeu um chamado pelo aplicativo para atender um cliente na avenida Ataíde, na altura do bairro Buritis, mas quando chegou ao endereço não encontrou ninguém que julgava ser o cliente, mas uma travesti acenou e entrou no automóvel. Quando pegou o celular para ver o aplicativo, a travesti jogou um produto líquido.
O motorista explicou que colocou o telefone no bolso e saiu do automóvel com a visão quase toda comprometida, mas foi seguido e atacado novamente. Sem ter como reagir e na condição de indefeso, a autora do crime tomou o celular e fugiu, correndo em direção à Feira do Passarão, no Caimbé.
Sem conseguir caminhar, a vítima relatou que esperou a visão voltar e foi até um posto de combustível pedir ajuda dos frentistas. O homem lavou o rosto e retornou para seu carro, conseguindo dirigir até o Plantão Central da Polícia Civil, local em que registrou o Boletim de Ocorrência (B.O), pedindo providências. O caso será investigado pelo 2° DP. (J.B)
Autor de roubo é perseguido e ferido em tentativa de linchamento
Um imigrante de 23 anos foi preso na noite do sábado depois de se refugiar numa residência que fica no bairro Pintolândia. Ele fugia de outros indivíduos que tentavam matá-lo gritando “Pega ladrão, pega ladrão de bicicleta”. A ocorrência foi iniciada na Praça Germano Augusto Sampaio.
Uma equipe da PM relatou que viu a movimentação enquanto fazia patrulhamento ostensivo, tendo em vista que o elemento corria todo ensanguentado e outros indivíduos o perseguiam. Os policiais decidiram fazer abordagem para saber o que estava acontecendo, no entanto, o suspeito entrou na casa de uma senhora. Ela saiu de casa correndo e parou a viatura, informando que um bandido teria entrado em seu imóvel.
A equipe policial entrou no terreno e conseguiu interceptar o suspeito já nos fundos do quintal com um corte na cabeça. O sujeito justificou que o corte foi consequência de um golpe que recebeu de um desafeto que também é venezuelano.
A dona da casa não pôde acompanhar os policiais porque tem um filho que precisa de cuidados especiais e não tinha com quem deixá-lo sozinho. Por isso, o suspeito foi levado à Policlínica Cosme e Silva para receber atendimento médico. Após o ferimento ser ponteado e o indivíduo receber o devido tratamento, foi conduzido à Central de Flagrantes do 5° DP.
Durante o andamento da ocorrência, o suspeito ainda tentou fugir dos policiais, motivo pelo qual teve que ser algemado. Como nenhuma vítima compareceu para representar contra o suposto criminoso, acabou sendo liberado e deixou as dependências da Unidade Policial nas mesmas condições físicas em que foi apresentado. (J.B)