Na noite dessa terça-feira, por volta das 19h30, o presidiário L.S. da L., de 21 anos, que cumpre pena em regime aberto, foi preso novamente pela Polícia Militar, mas dessa vez pelo crime de receptação, por estar em posse de um celular que disse ter comprado por R$ 50 e que sabia que era roubado. O jovem já responde pelos crimes de furto e roubo (155 e 157 do Código Penal Brasileiro (CPB), respectivamente).
Conforme as informações dos policiais do Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), avistaram o suspeito no bairro Laura Moreira, nas proximidades da avenida Ataíde Teive, e foram ao seu encontro. L.S da L. tentou fugir, mas foi parado pelos militares. Durante as buscas pessoais, um aparelho celular bloqueado e com a foto de outra pessoa na tela estava em sua posse. Num primeiro instante, o jovem não soube explicar a procedência do aparelho. Em consulta à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), a partir dos dados do telefone, constatou-se que estava impedido o uso por perda, roubo ou furto.
Novamente o presidiário foi questionado sobre a procedência do celular e confessou que ter comprado de um conhecido e sabia que era fruto de roubo. O suspeito não quis informar quem foi o vendedor. Diante do delito, deu-se a condução até a Central de Flagrantes do 5° DP.
Ao analisar o caso, o delegado de plantão considerou que não foi identificada nenhuma vítima ou registro de Boletim de Ocorrência (B.O), comunicando o roubo ou furto do aparelho apreendido. Além disso, conforme a autoridade policial, não havia convicção plena acerca da ocorrência do fato e sua dinâmica, assim como a existência de situação flagrancial e sua autoria, necessárias para que o Auto de Prisão em Flagrante (APF) seja lavrado.
O presidiário foi liberado depois de ser ouvido. Em depoimento, ele confirmou que comprou o telefone porque estava precisando e pagou R$ 50. O vendedor, segundo o jovem, é um desconhecido. A negociação do celular aconteceu no bairro Santa Tereza, próximo à casa de sua avó. Em seguida, disse que encontrou um colega que estava de moto e subiu na garupa, mas foram abordados pelo Giro. O rapaz explicou que está na condição de domiciliado. O caso foi remetido para apuração do 4° DP, que é a Delegacia responsável pela área. (J.B)