Em menos de uma semana após a instalação do projeto Caminhos de Memória, vândalos atacaram uma das 100 placas colocadas ao longo dos principais pontos turísticos de Boa Vista.
O projeto que visa resgatar a história do município foi desenvolvido pela Superintendência de Turismo da Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (Fetec) em parceria com a Universidade Federal de Roraima (UFRR)
O ato de vandalismo apaga a memória da cidade e representa prejuízo aos cofres públicos. Para o Código Penal, destruir, inutilizar ou deteriorar “coisa alheia contra o patrimônio da união, estado e município” é crime. A pena para o ato de vandalismo contra o patrimônio público pode ser de seis meses a três anos de detenção e multa.
O chefe da Divisão de Patrimônio Histórico do Município, Carlos Alberto, expressa a indignação que sente com o ato. “O projeto foi criado para fortalecer a identidade cultural da nossa cidade. É inaceitável que vândalos destruam a história da população. Querendo ou não, estão destruindo todo o trabalho de pesquisa que realizamos”, destacou.
CAMINHOS DA MEMÓRIA
As imagens representadas nas placas fazem parte do acervo da Biblioteca Nacional, de coleções particulares e, principalmente, do álbum Valle do Rio Branco, publicação de 1906 com as primeiras fotografias de Roraima.
São 100 placas instaladas ao longo dos principais pontos turísticos de Boa Vista, como o Centro Histórico na Avenida Floriano Peixoto; sob a Orla Taumanan; avenida Ene Garcez, Praça do Centro Cívico, Praça Capitão Clóvis e avenida Jaime Brasil. Cada uma delas vem com uma imagem e em no verso traz um texto informativo sobre o ponto turístico.
Fonte: PMBV