Cotidiano

Falta de medicamento afeta tratamento de pacientes

A somatropina é utilizada no tratamento de pessoas com déficit na produção de hormônio do crescimento

A falta da medicação Somatropina para pacientes com déficit de crescimento, na rede estadual de saúde tem afetado o tratamento de crianças que utilizam o medicamento. 

Sem a droga, que é um hormônio do crescimento sintético injetável, os danos ao tratamento podem ser irreversíveis e se tornam ainda mais dramáticos para as crianças. 

A denúncia foi feita pela mãe de uma criança de 6 anos de idade, que iniciou o tratamento com a droga em outubro do ano passado, e que desde o mês de agosto está sem conseguir o medicamento que é fornecido por meio da Divisão de Abastecimento e Distribuição de Medicamentos da Secretaria Estadual de Saúde.

“Essa não é a primeira vez que falta o medicamento, mas nunca demorou tanto para chegar, já liguei diversas vezes para a Divisão e nunca me dão uma previsão, entrei em contato com a Secretaria de Saúde e me informaram que ele está sendo licitado”, explicou.

De acordo com a denunciante, sem o remédio o tratamento do filho terá graves complicações.”Meu filho necessita desse medicamento, pois tem deficiência de hormônio do crescimento e de três em três meses fazemos o acompanhamento médico para saber a evolução, com a interrupção do uso ele fica prejudicado, e isso me preocupa”, pontuou.

A somatropina pertence à Relação Nacional de Medicamentos Essenciais e está incluído na lista de Assistência Farmacêutica do SUS na forma de apresentação solução injetável de 4UI e 12UI. 

Por ser um medicamento de alto custo, a droga não é encontrada facilmente em farmácias comerciais.

SESAU- Em nota a Sesau informou que foi aberto um processo para a regularização da oferta de Somatropina. E que assim que o medicamento estiver disponível, ele será repassado aos pacientes na própria Coordenação Geral de Assistência Farmacêutica. A nota não informou qual a previsão para a chegada do medicamento.