Quatro prédios públicos em Boa Vista já estão sendo abastecidos com energia solar: Terminal Canuto Chaves, Mercado São Francisco, Secretaria de serviços públicos e o Palácio 9 de julho, dentro da política de Geração de consumo de energia limpa e renovável, iniciada em 2017 pela Prefeitura de Boa Vista. Além dos prédios, outros 72 abrigos de ônibus climatizados utilizam a energia solar e uma miniusina de energia fotovoltaica abastece a Comunidade indígena Darora.
Com essas obras, a Prefeitura economizou R$ 771.123,23 na tarifa atual, já que deixou de pagar esse valor em energia elétrica, segundo os dados divulgados em coletiva de imprensa nessa sexta-feira (30). Em Boa Vista, já se gerou 964.345kWh desde 2017. Isso representa 741.627kg de gás carbônico (CO2) a menos lançados na atmosfera. Seriam necessárias 60 mil árvores para retirar essa mesma quantidade de gás carbônico da atmosfera.
“Temos cinco pequenas usinas espalhadas pela cidade. Em Boa Vista, temos sol à vontade, ou seja, condições de investir em energia solar e diminuir o valor da conta, que é muito alta. A nova usina vai atender toda estrutura do teatro. As obras já iniciaram. O valor do investimento é de R$ 4,9 milhões em recursos próprios e o investimento feito nos projetos é recuperável em 5 anos. E o melhor, cada painel tem o tempo de vida útil mínima de até 25 anos”, explicou Teresa Surita.
Teatro Municipal – O teatro Municipal de Boa Vista será o primeiro da Amazônica abastecido com energia solar. A usina de geração fotovoltaica será construída no estacionamento do Teatro com capacidade de gerar 130MW/mês, uma economia de R$ 80 mil por mês na conta de energia. O valor dos investimentos é de R$ 4,9 milhões em recursos próprios.
Como funciona? – A energia é consumida internamente e o excedente vai para a rede elétrica, retornando à noite ou nos horários que não há sol, inclusive em outros prédios. As energias também podem ser consumidas em abrigos comuns de ônibus, Hospital da Criança e abrigos para imigrantes.