Cotidiano

Empresários roraimenses viajam à Venezuela para estreitar relações

No mês de setembro, as vendas de empresas de Roraima para a Venezuela foi em torno de $ 9 milhões de dólares

Mesmo com a crise econômica na Venezuela, a relação comercial entre empresários brasileiros e venezuelanos não deixou de se estreitar. Tanto que uma comitiva de empresários roraimenses irá até Puerto Ordaz e Estado Bolívar, na segunda quinzena de novembro, para tratar do grande fluxo de negócios que está acontecendo entre Roraima e Venezuela.

Essa é uma iniciativa da Câmara Venezuelana Brasileira de Comércio e Indústria de Roraima, que no dia 31 de outubro recebeu 15 empresários venezuelanos.

De acordo com o presidente da Câmara, Eduardo Ostreicher, os encontros são importantes para alinhar diretrizes e interesses entre os dois países.

“A gente vem aumentando mês a mês o volume de vendas para Venezuela, produtos de primeira necessidade e uma gama de outros produtos que eles precisam, como o ferro, que antes por exemplo,  eles eram auto suficientes. Hoje, eles querem adquirir do Brasil e também vender, o comércio exterior se faz assim, em mão dupla”, explicou.

Ainda de acordo com Ostreicher será elaborado um catálogo com produtos e informações para facilitar a importação e exportação, elencando setores importantes, com a lista de empresas, e com os itens que eles querem vender e comprar.

A caravana de empresários viaja para a Venezuela no dia 13 de novembro. Os empresários serão acompanhados por uma escolta militar para dar segurança aos membros da comitiva.

No dia 14 será realizada uma rodada de negócios, no dia 15 serão realizadas visitas a empresas, e no dia 16 será o retorno para Boa Vista.

Ainda de acordo com Eduardo Ostreicher a ideia é aumentar o fluxo de negócios, mesmo que haja uma crise política e econômica.

“Temos que entender que eles estão comprando muito e pagando antecipado, e os negócios estão acontecendo, fechamos no mês de setembro em vendas de empresas de Roraima algo em torno de $ 9 milhões de dólares”, pontuou.

Os produtos mais adquiridos por empresários do país vizinho são os itens de primeira necessidade como açúcar, arroz, farinha de trigo, óleo de cozinha, margarina, leite em pó, além de shampoo, desodorante e outros itens.