O Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) condenou Domingos Macedo Brito Filho, conhecido como Domingão, a 35 anos e 3 meses de prisão pelo homicídio qualificado e ocultação de cadáver das vítimas Deyslon Dylan Soares de Lima e Ítalo Pereira, crime que aconteceu em dezembro de 2017 em uma chácara localizada na região do Monte Cristo.
Domingão matou os dois jovens, que tinham de 17 anos e eram primos, a pauladas. Ítalo havia trabalhado na chácara de Domingão e, por não ter recebido o pagamento pelo serviço que prestou, subtraiu um fogão e uma geladeira do local.
No mesmo dia do crime, antes de serem mortos, os rapazes foram à propriedade para, supostamente, furtar alguns porcos, quando foram flagrados por Domingão, que assassinou Deyslon e Ítalo.
No início do ano passado, durante as buscas realizadas na propriedade, foram encontradas dentro de um poço artesiano as ossadas das vítimas.
“Domingão”
Em 2001, Domingos Macedo Brito Filho já tinha sido condenado a 76 anos de prisão, por ter assassinado quatro pessoas da mesma família no caso que ficou conhecido como “Chacina do Pintolândia”, que aconteceu em 1996.
No período da morte dos adolescentes Deyslon e Ítalo, fazia sete anos que Domingão cumpria pena no regime semiaberto.