Em entrevista ao programa Agenda da Semana da Rádio Folha FM, o governador Antonio Denarium (PSL) afirmou que existe a possibilidade de o governo apoiar um candidato de consenso, escolhido com sua base aliada, e afirmou que ainda não conversou com a prefeita da Capital, Teresa Surita, sobre as eleições municipais.
“Não tenho nenhum problema pessoal com a prefeita, tenho até um bom relacionamento com ela. Eu ainda não conversei com ela sobre o candidato dela à prefeitura, quem vai ser lançado, existem algumas especulações, mas eu posso conversar com todos. Eu sempre digo: eu não tenho inimigos políticos. Eu estou aqui por uma causa, por um mandato e por um estado melhor. E eu estou aberto a conversar com todos os políticos e achar o melhor caminho para o Estado de Roraima”.
Denarium (ainda no PSL) disse que vai procurar todas as lideranças partidárias, cujos parlamentares o apoiam no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa do Estado (ALE) para buscar um candidato à Prefeitura de Boa Vista de consenso, no entanto, descartou a possibilidade de procurar o MDB, do ex-senador Romero Jucá e da atual prefeita Teresa Surita, e afirmou categoricamente que não irá procurá-los para discutir as eleições municipais do próximo ano.
“Embora não descarte apoio ao grupo eu não irei procurá-los. “Bom, eu não irei os procurar, mas eu estou aberto a conversar com todos eles. Por outro lado, também, com certeza vão ter os adversários políticos naturais que já tem aqui no estado de Roraima, que vai aflorar daqui a pouco. Vamos aguardar. Só quero deixar claro que não sou oposição a ninguém e nem tenho inimigos políticos.”
Na mesma entrevista, Denarium deixou bem claro que no exercício de 2020 continuará administrando o estado pelo resultado apurado de Caixa. Embora algumas obras devam ser programadas com a aprovação da Lei Orçamentária Anual de 2020, o governador afirmou que só iniciará qualquer obra quando tiver arrecadado o dinheiro para pagar as faturas.
A prioridade, segundo ele, será manter em dia o pagamento da folha salarial, o repasse do duodécimo dos poderes e de faturas relativas a despesas de custeio absolutamente essenciais. No caso de pagamento de planos de cargos e salários só quando a arrecadação permitir.