Boa Vista ganhou um espaço pra lá de dinâmico e inovador no mês de outubro. A Plataforma 8 saiu finalmente do papel, depois de anos de planejamento. Um lugar que inspira sustentabilidade, as paredes comuns de concreto deram lugar a contêineres e o local possui ainda um segundo andar.
Yana Daura Muniz, sócia-proprietária do empreendimento, afirmou que o complexo de contêineres nasceu em uma cartolina, com várias caixinhas que formavam um tipo de maquete, a qual ficava em cima da mesa de trabalho dela, ainda quando estava instalada no prédio anterior.
O food park do local funciona das 7h30 às 23h, no horário específico do serviço que oferece, café, lanche ou janta
“Todos que viam as caixas amontoadas perguntavam o que era, contribuíam também. Para que este projeto acontecesse tivemos ajuda de funcionários, clientes, amigos, família, do meu filho de apenas 10 anos de idade, que deu várias sugestões. Aqui não é o sonho de uma pessoa, são ideias de um conjunto”, lembrou Yana.
Durante a programação de inauguração a casa estava cheia. Amigos do casal, empreendedores do estado, comunidade em geral puderam sentir o aconchego que a Plataforma 8 transmite.
Emerson Baú, esposo de Yana, ressaltou na inauguração que o casal deixou um empreendimento executivo, um escritório todo tradicional e resolveram ‘‘pensar fora da caixa’’, disse ainda que o local oportunizou crescimento a funcionários deles, que começaram prestando serviço na construção e hoje são uma das empresas instaladas no complexo.
A Plataforma 8 é a primeira empresa comercial que funciona com energia solar, registrada na Roraima Energia e financiada pelo Banco da Amazônia. No local há escritórios, sala de reunião, salas específicas para atendimento pessoal, caso o empresário queira receber o cliente fora do ambiente de trabalho.
O fornecimento de energia, água, IPTU estão inclusos em um só valor, no aluguel. O auditório possui capacidade para 70 pessoas, a sala de treinamento para até 40, há ainda a cozinha Letras Saborosas, que pode ser locada para eventos ou oficinas e uma sala colaborativa com lugar para até 10 pessoas que queiram trabalhar, estudar ou fazer networking.
O local possui energia solar, água reaproveitada das chuvas e da centrais de ar para descargas e jardinagem. O food park do local funciona das 7h30 às 23h, no horário específico do serviço que oferece, café, lanche ou janta.
Luciana Barros conferiu a inauguração e disse acreditar que os empreendimentos estejam caminhando para essa transformação de pensamento. “Estou encantada, mais que uma tendência isso tudo é necessidade hoje. O mundo não suporta mais somente a exploração dos recursos naturais, temos que viver essa sustentabilidade e não só falar”.
Yana revela ainda que o modelo é marcante na história de Roraima, é como desbravar o mundo, sair do tradicional. “É gratificante ouvir da maioria das pessoas que chegam ao local que elas se sentem bem em estar aqui, que não querem mais ir embora, o discurso é repetido, mas encantador”, finalizou.