Os amigos do poeta e compositor Francelir Alves Silva, deficiente visual realizam uma feijoada no dia 07 de dezembro, a partir das 11h, no Boteco Barracão, sito a Rua profº Diomedes, 325, centro, ao lado do quartel da Polícia Militar-PM.
O valor da feijoada será de R$10,00 e toda renda será revertida para a cirurgia que poderá fazê-lo voltar a ver. A cirurgia terá o custo de R$ 23.000,00 e será realizada nos dias 11 e 14 de dezembro no Centro Brasileiro de Cirurgias Oftalmológicas-CBCO, em Goiania-GO.
Acometido desde a infância com Glaucoma, Francelir tem uma história de luta contra a doença que tirou sua visão. Ele recorre a solidariedade da sociedade e disponibiliza abaixo o número de duas contas* para doações voluntáras. Você poderá ajudar também adquirindo seu livro “O Guerreiro Juventino e o Filho da Escuridão”, no valor de R$20,00.
A obra é versada em literatura de cordel, numa saga épica ambientada no extremo oriente durante o período medieval, quando o misticismo impunha o medo, dominando os mais fracos de espírito e as batalhas travadas forjaram os heróis a ferro e fogo.
Nesse cenário o amor do príncipe guerreiro “Juventino” pela princesa “Sufia” terá que enfrentar o mais temido vilão da sua contemporaneidade, O terrível Baal, Filho da escuridão. O livro foi contemplado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura e foi prefaciada por Walber Aguiar, Advogado, professor, filósofo e poeta, membro da Academia Roraimense de Letras.
Na trama, o poeta Francelir Alves faz uma analogia com sua própria história, comparando o terrível “Filho da Escuridão” com mal que o aflige desde criança, o glaucoma que lhe fez perder a visão, porém sem jamais lhe abater o espírito. O relato de sua vida traz uma lição de superação e de amor à arte, num contesto de lutas épicas com vitórias e derrotas dentre as quais o guerreiro e o artista, contrariando as expectativas, vão se tornando mais sensíveis e humanos.
O AUTOR
Francelir Alves nasceu em 1958 em Alto da Cruz, Maranhão. Veio para Roraima em 1974. Escreveu seus primeiros versos aos 13 anos, daí em diante não parou mais. Perdeu gradualmente a Visão devido ao Glaucoma, mas não abandonou sua veia criativa.
Aprendeu a “arranhar” um violão e, como compositor, cantor e violeiro já participou de vários programas de calouros locais.
Ganhou o concurso radiofônico de poesia promovido pela rádio nacional de Brasília em 1979. Também participou do III Festival de Música Popular Roraimense; classificado, participou da gravação de um LP em vinil no Rio de Janeiro em 1986. Compôs para várias bandas locais, como Pipoquinha de Normandia, Sucuriju, banda do Ratinho e Forró Saborear, de Fortaleza-CE.
*Francelir Alves da Silva
CPF:134.541542-87
Banco do Brasil
Ag: 5780-0
Cc: 25249-2
Banco Itaú
Ag:8526
Conta Poupança: 253748.