Casa de auditora fiscal é saqueada após ela ser presa em operação da PF

Um peruano de 19 anos e um venezuelano de 18 anos foram presos pela Polícia Militar na madrugada dessa quinta-feira, dia 12, por volta das 4h30, depois de serem detidos por funcionários de uma empresa de segurança e monitoramento. A abordagem ocorreu na esquina da rua Cecília Brasil com avenida Nossa Senhora da Consolada, Centro da Capital, quando os elementos foram flagrados em posse de materiais que haviam acabado de furtar do interior de uma residência.

Os seguranças relataram que faziam rondas pelo local e se depararam com os sujeitos em atitude suspeita e por isso fizeram a detenção seguida de um acionamento à PM, por meio do número 190. O peruano contou que conhece a proprietária do imóvel onde realizou o furto com o comparsa, inclusive, disse que fazia alguns serviços para a mulher, como lavar seu carro. Conversando com a filha da dona da casa e com vizinhos, soube que o imóvel estava vazio porque a dona, uma auditora fiscal, foi presa pela Polícia Federal em Brasília.

Com a informação privilegiada e sem qualquer impedimento, o peruano se aliou com o comparsa venezuelano e ambos entraram na casa depois de pularem o muro, passando por um espaço em que a cerca elétrica estava quebrada, depois  arrombaram duas portas com chutes. 

Eles conseguiram furtar: Uma bolsa de couro da marca Carmen Steffens; três câmeras fotográficas da marca Nikon; uma bolsa transparente da marca Norazza; aparelho massageador; TV Semp, 39 polegadas; três óculos de sol; dois frascos de perfume e um de desodorante; relógio Champion, cor prata; porta-joias; três canetas; diversos produtos cosméticos; um edredom; três pulseiras e dois colares de pérolas; gargantilhas dourada, prata e preta; dois cordões dourados; 15 broches; dois pares de brincos dourados; um par de brincos rosa, um pingente, pulseira dourada com detalhes marrom e uma necessaire.

Os policiais conduziram os suspeitos e todo o material apreendido para a Central de Flagrantes do 5° DP. Durante a oitiva, eles confessaram o crime e contaram que são usuários de entorpecentes e que iriam trocar os produtos no Beiral por drogas. Ambos relataram que vivem no Brasil há três anos e apenas o peruano afirmou que cumpriu medida socioeducativa quando adolescente. 

Após ser ouvida, a dupla foi liberada porque não havia vítima nem testemunhas para fazer qualquer representação criminal. Os elementos deixaram as dependências da Unidade Policial nas mesmas condições físicas em que foram apresentados. (J.B)