AYAN ARIEL
Editoria de Cidades
O Bacharelado em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo da Universidade Federal de Roraima (UFRR) foi avaliado com nota quatro no Conceito Preliminar de Curso (CPC) feito pelo Ministério da Educação (MEC).
Além dele, outros cinco cursos atingiram o mesmo índice em Roraima, sendo Administração, o outro curso da UFRR a atingir o índice além de Psicologia. Da Faculdades Cathedral da Amazônia, o curso de Psicologia também recebeu nota quatro, o mesmo ocorrendo com Turismo da Universidade Estadual de Roraima.
O coordenador do curso de Jornalismo, Maurício Zouein, ressalta que a alta nota é consequência do trabalho realizado pelos professores, tanto os que compõem a atual equipe, quanto daqueles que já passaram por ali, junto a alunos e ex-alunos.
“Eu acho que é um reflexo não só da questão física da coisa – no sentido de equipamentos ou espaços – mas também das relações humanas. O que estamos tentando fazer dentro do nosso curso é justamente melhorar essas relações internamente, entre professores, técnicos e alunos, incentivando uma maior participação deles na vida acadêmica”, destacou o coordenador.
Zouein constatou que o bacharelado passa por um momento onde há maior envolvimento dos acadêmicos e dos professores com as atividades e eventos, principalmente a nível nacional. Além disso, citou que várias parcerias estão sendo feitas, a exemplo da montagem de uma especialização em Jornalismo Internacional, junto ao sindicato de jornalistas, além de trabalhos feitos com o sindicato dos radialistas.
“Estamos tentando aproximar o curso da sociedade, por meio das organizações e, além disso, estamos começando a trabalhar estágios fora da universidade – inclusive existem algumas empresas que irão entrar nessa relação que irá receber esses estagiários. A nota quatro é reflexo de todo esse empenho que o curso está tendo como um todo. Nos resta orquestrar essas várias vozes e necessidades, fazendo com que todas as forças se unam”, argumentou.
O professor frisa que os desafios no desenvolvimento diário do curso são contínuos, o que significa que o trabalho não pode parar. “Então é pensado todos os dias se existe algo a ser realizado e conquistado”, completou.
Para que isso ocorra, Zouein salienta que é necessário todos proporem projetos e outras coisas, atitude que ele acredita que deva vir com os alunos. “Eu acredito agora que o projeto para o futuro seja o entendimento cada vez maior entre a comunidade acadêmica e a equipe do nosso curso para sempre procurarmos nos adequar as necessidades”, orientou.
O coordenador também enumerou a necessidade de se repensar a grade curricular, o programa político-pedagógico, além de outras situações que permeiam o curso. Por fim, ele fez um balanço geral das conquistas do bacharelado durante seus 28 anos de história.
“Nossa área depende bastante de tecnologia, de laboratórios de informática, além de outros equipamentos, então o nosso espaço atual é satisfatório, só que, como eu já havia dito antes, tanto a tecnologia quanto o conhecimento precisam sempre ser renovados e a nossa dificuldade hoje é isso. Se hoje nós estamos bem em matéria de tecnologia, não podemos garantir sobre amanhã. Mas no geral, tivemos vitórias e derrotas, só que o interessante é que todos tiveram contribuição nessa nota atual”, concluiu.