Quase cinco mil empresas foram abertas em Roraima

AYAN ARIEL

Editoria de Cidades

Até o mês de dezembro desse ano, 4.871 empresas foram abertas no estado, isso incluindo Micro Empreendedores Individuais (MEI). Ainda em 2019, foram registradas a extinção de 1.050 empresas, sinalizando uma diferença de 0,84% com 2018, onde 1.059 empresas foram finalizadas.

Os dados da Junta Comercial do Estado de Roraima (Jucerr) são os maiores registrados na história até então e tudo indica que a marca de cinco mil empreendimento criados seja atingida até o dia 31.

Dessas empresas criadas em 2019, 1.035 não são MEI, o que significa um aumento de 35% comparada com 2018, onde se originou 766 novos empreendimentos desse tipo. No geral, contando com o MEI, houve a abertura de 3.006 empresas entre março e dezembro do ano passado.

O coordenador de Informática da Jucerr, Ifrahin Hernandez, apontou uma diferença entre os dados gerais de 2018 e 2019, o que ele ressaltou ser um recorde absoluto. “Nunca teve um crescimento empresarial assim no Estado”, afirmou.

Hernandez acredita que até o último dia do ano, o crescimento irá atingir a marca de 40% de crescimento, o que colocará Roraima acima do total de cinco mil empresas abertas. Segundo o coordenador, esse fenômeno se deve ao atual cenário favorável aos negócios, o que inclui a implementação da Redesimples, conjunto informatizado que permite ao cidadão fazer os registros e legalização de Pessoas Jurídicas (inscrição, alteração e baixa) no município, estado e união. Nesse conjunto, têm-se a criação digital dos processos de abertura feitos através do site da Junta Comercial.

“O ambiente de negócios melhorou, tanto é que hoje todo o processo empresarial é feito de forma digital e a Junta Comercial é uma instituição que trabalha dessa forma. Esse modelo está facilitando a abertura de empresas em Roraima. Com a lei da Redesim e a implementação dos recursos que intervém nesse processo conseguimos esse cenário otimista e, junto com as ações idealizadas pelo Governo de Roraima, é um bom momento para estabilizar esses empreendimentos no Estado”, ressaltou o coordenador.

A consequência desse cenário de integração, segundo Hernandez, é poder contar com todos os tipos de mediadores nos processos de legalização integrados através de sistemas. “Hoje, a tecnologia está a serviço do empresário”, completou.

Com todo o processo de abertura feito de forma digital no site da Junta Comercial, o futuro empreendedor não tem que ir até a sede da instituição. Mas para fazer isso, é necessário que se tenha um bom planejamento para abrir o próprio negócio

“Primeiro, o empreendedor tem que ter um conhecimento daquilo que ele vai fazer e saber o que ele quer, além de um plano de negócios. Aí ele submete isso ao registro empresarial, feito a partir de uma entrada única, que é o portal da Junta Comercial”, orientou Hernandez.