Telmário Mota recua e vai ouvir missionários sobre escolaridade

O senador Telmário Mota (PDT) realizará uma audiência pública, em conjunto com o senador Magno Malta (PR-ES), para discutir e buscar o aperfeiçoamento do projeto de lei, de autoria do parlamentar roraimense, que beneficia pastores e missionários religiosos com a aposentadoria.
Ao explicar o projeto, o senador roraimense lembrou que, durante a campanha, conheceu vários missionários e percebeu que muitos não conseguem ter um fim de vida digno. “São pessoas que passaram a vida toda ajudando os outros, abrindo mão de suas famílias, desempenhando um papel melhor que o poder público, mas que por falta de recursos morrem sem apoio”, disse.
O parlamentar disse ter conversado com a Ordem dos Ministros Evangélicos de Roraima (Omer) e a Ordem dos Ministros Evangélicos no Brasil e no Exterior (Omebe) antes de propor o projeto. “Porém, tivemos uma polêmica quanto à escolaridade que foi exigida dos pastores. Se exigíssemos, deixaríamos de fora grande parte das pessoas que precisam”, afirmou. “Eu tinha convicção de que o projeto sofreria mudanças, então agora vamos discuti-lo”.
Telmário criticou o que ele classificou como “terrorismo político” de meios de comunicação que “tentam descaracterizar o verdadeiro objetivo do projeto por desavenças partidárias”. “Esse é um projeto muito bom, tanto que fui parabenizado por outros senadores”, comentou.
MP 660 – O senador Telmário Mota também comentou a votação na Câmara Federal da Medida Provisória 660 (veja matéria na página 08A), que permite a servidores dos ex-territórios de Roraima e Amapá optarem pelo quadro em extinção de pessoal da União. “Nessa primeira votação, algumas emendas foram excluídas. Mas vamos buscar entendimento para a aprovação dela, porque nessa MP constam proposições justas, necessárias para as pessoas que trabalharam a vida toda nesses dois estados”, afirmou. (V.V)