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A desinformação na agricultura é prejudicial para todos, diz chefe

É comum o uso de agrotóxicos na agricultura não somente no nosso país. O engenheiro agrônomo, Carlos Alberto Terossi, foi o convidado do programa Quem é Quem desta quarta-feira (29) e falou mais sobre o assunto.

O engenheiro agrônomo Carlos Alberto Terossi, que é chefe do Núcleo de Agrotóxicos da Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr), foi o convidado do programa Quem é Quem da Rádio Folha FM 100.3, desta quarta-feira (29).

Segundo ele, a desinformação no que se refere ao uso de produtos na agricultura é prejudicial para todos, tanto na economia do produtor quanto na saúde dos consumidores.

“Hoje a agricultura familiar é responsável por 70% do seguimento no Brasil, e esses produtores são os menos orientados. Sem a informação, a subdosagem e a superdosagem serão comuns, dessa maneira prejudicando a todos”, comentou Terossi.

A conscientização dos produtores sobre a utilização dos agrotóxicos também é feita pela Aderr. “O nosso principio é a educação e a orientação. A partir do momento que o produtor for orientado e caso descumpra as regulações, será multado. Dessa maneira o produtor coloca em risco sua própria vida e também a dos consumidores do seu produto”.

O uso de agrotóxicos acontece no mundo inteiro, sobre sua liberação e preparação, Terossi explicou que “São substâncias extremamente estudadas, que demoram geralmente de 10 a 12 anos para serem liberadas para o mercado. São gastos até 250 milhões de dólares durante o estudo. A população questionou a liberação dos agrotóxicos feita pelo presidente Jair Bolsonaro, porém não foram sem critérios. Eu não sou defensor de agrotóxicos, mas para serem liberados, todos passaram pelos ministérios do Meio Ambiente, da Saúde e da Agricultura”.