IFRR realiza Mostra de Cinema

O Campus Boa Vista do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRR), por meio do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI/IFRR/CBV), promove nos dias 14, 15 e 16 de abril a I Mostra de Cinema Abril Indígena, em comemoração ao Dia do Índio no dia 19 de abril.   A mostra será exibida sempre ao meio-dia, com entrada gratuita, no Auditório do Campus Boa Vista, Bairro Pricumã, seguida de debate. O horário escolhido aproveita o intervalo para o almoço dos alunos do turno integral do Ensino Médio no IFRR (que estudam manhã e tarde). Mas também é aberta a todo e qualquer interessado no tema abordado.  
Três produções audiovisuais serão exibidas, a partir da proposta do evento: “Três filmes. Três visões de mundo sobre o mesmo tema”.  São elas, o documentário O Povo Brasileiro – Matriz Tupi, no dia 14 de abril, no qual o antropólogo Darcy Ribeiro discorre sobre quem, nós brasileiros, somos, incluindo participações de Chico Buarque e Gilberto Gil; no dia 15 de abril, o longa-metragem A Missão (oito indicações para o Oscar e vencedor da Palma de Ouro de Melhor Filme em Cannes), uma reconstituição histórica da Guerra Guaranítica (1750-1756) ocorrida no sul do Brasil, mostrando o massacre dos povos Guarani, com os atores Robert de Niro e Jeremy Irons nos papéis principais; o documentário Muita terra para pouco índio?, no dia 16 de abril, uma produção da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) mostrando argumentos utilizados contra a materialização dos direitos indígenas.
De acordo com a coordenadora do NEABI/IFRR, jornalista Cristina Oliveira, a I Mostra Abril Indígena pretende trazer para o debate questões pertinentes sobre a História e a Cultura Indígena.
“A Lei 11.645/08 regulamenta o Ensino da História e da Cultura Afro-Brasileira e Indígena em todos os níveis de ensino no Brasil. Com esse evento, mostramos que há várias maneiras de trazer esse rico conteúdo para a escola, com novas abordagens além da sala de aula. O cinema desempenha um papel importante nesse universo e abre uma janela para mundos, muitas vezes, desconhecidos do cotidiano dos estudantes. Ou os aproxima de seus antepassados”, explicou.
Fonte: NEABI/IFRR/CBV