Representatividade feminina e sororidade foram os temas abordados pelo Núcleo de Mulheres na Política, com as servidoras da Procuradoria Especial da Mulher (PEM). A palestra ocorreu na manhã de quarta-feira (12), no Centro Humanitário de Apoio à Mulher (CHAME).
Segundo a coordenadora do Núcleo, Antônia Loureto, abordar estes temas é uma forma de preparar as profissionais para esclarecer as dúvidas das assistidas. “Empoderar as servidoras para que possam repassar este conhecimento para outras mulheres”, explicou a coordenadora do Núcleo, Antônia Loureto.
Dois profissionais do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) conduziram a palestra sobre as transformações do papel da mulher na sociedade. A analista judiciária do TRE-RR, Iara Calheiros abordou sororidade, ao dizer que a união das mulheres é importante para reivindicarem seus direitos e, terem voz em espaços de poder.
“Embora estejamos em um momento melhor do que anteriormente, acredito que podemos fazer muito mais. Mesmo que a legislação garanta vários direitos, ainda na prática, muitos são feridos, e a maioria das mulheres desconhecem. A sororidade é como a mulher trata a outra mulher, muito relevante nesse processo de crescimento do papel deste público na sociedade.”
O analista judiciário, do TRE-RR, Silvio Brasil, encorajou o público feminino na luta pela igualdade na política. Em nível internacional, o Brasil ainda é o pior país da América Latina em representatividade. “Acredito que essa baixa participação tem a haver com a nossa cultura. Infelizmente o Brasil ainda carrega essa cultura patriarcal machista, e as vezes até por falta de conhecimento desse arcabouço legal por parte da própria mulher”, disse.
Para trabalhar essa representatividade, o Núcleo da Assembleia Legislativa de Roraima, atende das 7h30 às 13h30, no prédio da PEM, localizado na avenida Ville Roy, nº 5717, no Centro.
Novidade
Segundo a coordenadora, neste ano será implantado o projeto Espaço Vital, para ir até as mulheres nos bairros, e promover um encontro com serviço de beleza e, oficinas de artes e empoderamento. “Já fizemos contato com as mulheres nos bairros e, futuramente vamos atuar uma ou duas vezes por mês”, explicou a coordenadora.