Cotidiano

Escola orienta pais a não levarem filhos com febre às aulas

Colégio da rede particular, no entanto, não suspendeu aulas; Saúde, porém, não descarta possibilidade de interrupção em unidades de ensino do país

Enquanto instituições debatem os impactos do novo coronavírus (Covid-19) nas redes de ensino pública e particular, uma escola de Boa Vista começa a orientar os pais sobre cuidados a tomar para evitar a proliferação da doença.

O colégio, por meio de uma nota, aconselhou aos pais que, caso o filho apresente febre associada à gripe, que não leve o filho para a aula. As aulas na unidade da capital, no entanto, continuam mantidas até nova ordem dos ministérios da Educação ou da Saúde.

A possibilidade de interrupção das aulas em todo o país não é descartada pelo Ministério da Saúde. O ministro Luiz Henrique Mandetta admitiu em coletiva de imprensa também nesta quarta (11) que está discutindo com sua equipe o fechamento de escolas por causa do coronavírus.

 “Quando isso acontece (as escolas fecham), as crianças geralmente são deixadas com os avós e quem queremos proteger desse vírus são justamente os mais idosos. Então fechar as escolas colocaria um dilema. É possível? Sim. Talvez seja necessário em algum momento? Sim, mas quero lembrar sempre que os idosos e os doentes crônicos são objeto principal de proteção nessa crise”, afirmou o ministro.

Em um vídeo, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, também ponderou sobre o que pode ser feito caso seja necessário fechar as escolas. Weintraub afirmou que medidas já estão sendo tomadas e que será montado um “plano de aulas remotas”.

PROPOSTAS – Enquanto não há uma definição sobre a suspensão das aulas, representantes do MS discutem a possibilidade de apresentar proposta para que escolas adiantem o período de férias de dezembro para os meses de inverno.

Outra sugestão em análise é que o período de férias de julho seja ampliado, evitando aglomerações no período em que há mais casos de gripe e resfriados e, agora, de alerta para o novo coronavírus.

A medida, porém, não seria obrigatória, nem seria recomendada a todo o país – a ideia é avaliar a possibilidade de fazer a sugestão a cidades que tiverem maior número de casos de Covid-19, por exemplo, a depender de análise do cenário nos próximos meses.

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