Com o objetivo de pensar sobre a violência de gênero, a DPE (Defensoria Pública do Estado) promove nesta sexta-feira, 13, o Fórum de Discussão sobre Violência de Gênero: Institucional, Obstétrica e Violência Doméstica. O evento, que inicia às 08h, no auditório da DPE, é voltado para lideranças sindicais, movimentos sociais e de associações.
O Fórum é realizado por meio de parceria entre a UFRR (Universidade Federal de Roraima), Defensoria Especializada de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher e da associação das Defensoras e Defensores Públicos de Roraima.
Segundo a chefe titular da DPE Especializada da Mulher, Terezinha Muniz, o fórum pretende dar maior visibilidade à dinâmica instrumental de acesso à justiça, com base na orientação humanizada. “Essas engrenagens materializem o atendimento às mulheres vítimas de violência, que todas as suas técnicas e condições capazes de atenuar e romper com o ciclo da violência de gênero no estado”, comentou.
A primeira palestra será ministrada pela professora da UFRR do Centro de Ciências Humanas, Mariana Cunha, e terá como tema: “O que é Violência de Gênero?”. Depois será feito mesas de discussão sobre violência obstétrica, e violência institucional, além de grupos de discussão sobre violência doméstica, Maria da Penha e Rede de Proteção.
Na prática, o projeto propõe uma articulação institucional com os demais segmentos da sociedade civil, de forma coordenada com compromissos para garantir a divulgação e disseminação de direitos intimamente relacionados à cultura da desigualdade de gênero. Nesse contexto a DPE, traz a discussão com líderes de associações, sindicatos e movimentos sociais, contribuindo para a ampliação e o aperfeiçoamento da participação social no debate sobre o tema.
“A violência contra a mulher é um fenômeno nacional, contudo, ao se focar na sociedade roraimense, evidencia-se seu volume de denúncias e as formas de ocorrência. Esses mesmos dados apontam que a faixa etária se concentra entre 18 e 40 anos e que o tipo mais comum de violência é a psicológica”, esclareceu a professora da UFRR, Mara Maia.