Saúde e Bem-estar

O que já se sabe sobre o coronavírus em Roraima e países vizinhos

Além de Roraima, Venezuela e Guiana notificaram primeiros casos esta semana

Até esta sexta-feira (13), a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) registrou um caso suspeito de coronavírus em Roraima. O homem não é militar, como foi especulado anteriormente, mas estava na comissão que recepcionou a comitiva com o presidente Jair Bolsonaro, que passou por Roraima no último sábado (7).

Ainda de acordo com o órgão, o paciente deu entrada no Hospital Geral de Roraima (HGR), em Boa Vista, nessa quinta-feira (12), apresentando sintomas compatíveis com a doença.

“O paciente relatou ter tido contato com uma pessoa com diagnóstico confirmado para o coronavírus. Ele foi notificado no HGR, sendo em seguida encaminhado para isolamento domiciliar, por apresentar bom estado de saúde. A coleta para confirmação já foi realizada na Unidade Hospitalar”, informou a Pasta (12).

Nesta sexta-feira (13), a Sesau fará uma entrevista coletiva para apresentar atualização das informações sobre ocaso suspeito e as ações relacionadas ao Plano Estadual de Contingência da doença.

VENEZUELA – A Venezuela confirmou os dois primeiros casos do novo coronavírus esta sexta-feira (13). O primeiro caso é uma mulher de 41 anos que estava nos EUA, Espanha e Itália; e o segundo, um homem de 52 anos que estava na Espanha. Ambos moram no estado de Miranda e já estão isolados.

A partir desta segunda-feira (16), as aulas estarão suspensas em todo o país, por ordem da vice-presidência da Vanezuela. O o metrô de Caracas vai exigir que os passageiros usem máscaras.

O governo venezuelano também anunciou a suspensão por um mês todos os voos provenientes da Europa e da Colômbia. Nessa quinta-feira (12), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, já havia declarado estado de emergência permanente no sistema de saúde do país.

GUIANA – Até esta sexta-feira (13), a Guiana havia registrado uma morte por coronavírus. A vítima foi uma mulher de 52 anos,

Parentes da mulher e funcionários da Corporação do Hospital Público de Georgetown (GPHC) que entraram em contato com ela estão entre as pessoas que foram colocadas em quarentena. O país também suspendeu as aulas a partir desta segunda-feira (16), por um período de duas semanas