Cotidiano

Estudantes de Medicina produzem equipamentos de proteção

Devem ser doados para os servidores da área de saúde, 200 protetores faciais que devem minimizar os problemas com a questão das EPIs

Alunos do curso de Medicina da Universidade Federal de Roraima (UFRR) desenvolveram um projeto para produzir Equipamentos de Proteção Individual (EPI) a baixo custo.

A medida visa minimizar a transmissão do vírus, e aumentar a proteção de pacientes e profissionais em ambiente hospitalar.

O projeto propõe a confecção de materiais como máscaras para proteção do rosto e vias aéreas superiores com o uso de TNT 80 gramas- impermeável, e material plástico maleável no uso do protetor facial.

Os itens serão confeccionados por no máximo cinco pessoas, que passaram por criteriosa anamnese para checagem de possíveis sintomas de virose ou qualquer doença que possa ser transmitida por via aérea ou contato pessoal.

Na última semana os estudantes trabalharam na construção artesanal de material de EPI e conseguiram na primeira semana fabricar modelos de máscara equivalente à N95, protetor facial e avental. 

A máscara produzida teve teste de resistência e teste de difusão de spray de riboflavina e se mostrou muito superior à máscara cirúrgica e igual à N95, segundo alguns dos estudantes que conversaram com a Folha. O trabalho é coordenador pelo professor de Medicina e Ruy Guilherme.

Dessa primeira produção feita pelos alunos, serão doados para o HGR, 200 protetores faciais.

UFRR – A reportagem da Folha tentou via comunicação social da UFRR contato com os coordenadores para saber mais informações sobre o projeto mas foi informada que as entrevistas ainda não estavam agendadas

DOAÇÕES – Para fabricar os equipamentos os estudantes contam com doações e o apoio de pessoas voluntárias. Os itens que podem ser doados são: material plástico incolor; cartolina; fita 3M; grampeadores; grampo; tecido TNT 80g; manta acrílica R1; linha; agulha de costura.