Em portaria publicada nessa segunda-feira (30), o Ministério de Minas e Energia postergou os prazos de leilões do setor de energia. O motivo, segundo a pasta, é “a necessidade de adoção de medidas para o enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus“. Eis a íntegra do texto (710 KB).
Entre os leilões está o conhecido como A-4 e A-5 –são os anos em que as usinas já existentes devem entrar em operação comercial. Eles iriam contratar termelétricas a gás e carvão dentro do SIN (Sistema Interligado Nacional). Havia também uma licitação para concessões de novos projetos de transmissão.
Esses leilões estavam previstos para 30 de abril. Outro relevante que teve prazo alongado foi o A-4 e A-6, de energia nova. Ele previa a contratação de novos empreendimentos de geração. E iria contratar soluções para abastecer os Sistemas Isolados, assim como há em Roraima.
O Estado ainda não foi integrado ao Sistema de Integração Nacional. Ou seja, a energia consumida em Roraima vem exclusivamente de termoelétrica, e não da rede unificada do SIN.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) disse que ainda não há prazo para viabilizar o sistema de geração de energia em Roraima. Trata-se do Linhão do Tucuruí, que irá ligar Boa Vista a Manaus.
Passado isso, o estado deve ser integrado às usinas brasileiras do sistema de integração – termoelétricas, hidrelétricas, eólicas e nuclear.
Isso é prejudicial à quantidade de energia distribuída entre os municípios do Estado porque, em caso de escassez de chuvas, os governos locais não conseguem pedir socorro às outras usinas para destinarem uma parte ao abastecimento da demanda existente.
*Fonte: Portal Poder360