Cotidiano

Roraima registra queda em valores da gasolina

Gasolina ficou mais barata para motoristas da Região Norte, segundo pesquisa

Mesmo com o impacto da pandemia causada pelo novo coronavírus em vários setores da economia, com exceção do etanol, o preço dos combustíveis tem se apresentado seguro na Região Norte, revela o último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL).

Em março, com a queda nas ações da bolsa e os anúncios de redução do valor no repasse às refinarias, os postos da Região registram um recuo médio de 1,6% para a gasolina, enquanto o etanol ficou 16% para mais caro, em relação aos valores praticados em fevereiro. As primeiras análises de abril também apontam para um movimento de baixa no preço dos combustíveis na Região, como o recuo de 1,6% no etanol e de 0,80% para a gasolina.

O Estado com o preço da gasolina mais vantajoso foi registrado em Roraima, com recuo de 2,5% e o litro vendido a R$ 4,347, no último dia 30. Na contramão o Amapá lidera com a maior alta para o combustível, avanço de 9,9%, o único aumento apresentado em toda a Região. No caso do etanol, o Amazonas apresentou no final de março o menor valor, com o litro a R$ 3,724, seguido do Tocantins, com recuo de 2,22%, vendido a R$ 3,743.

O Acre mesmo com recuo de 1,9% para a gasolina, fechou o mês com o litro mais caro de todo o Norte. No Pará o destaque foi para o avanço de 3,3% para o etanol (R$ 4,171), colocando o Estado no ranking do litro mais caro para o combustível na Região. Em Rondônia, as bombas fecharam o último período com baixa de 4,5% para a gasolina (R$ 4,51), no comparativo com a primeira semana de março.

“Desde o início de março o preço dos combustíveis recua com baixas variações em todo o País, e no Norte não foi diferente, o que acaba por não impactar na percepção do consumidor. Em nossa última análise, de acordo com os pontos de evolução, podemos afirmar que o combustível vai continuar em baixa, mas em ritmo lento. Para as primeiras semanas de abril, não devemos ter variações significativas, e a baixa não deve ultrapassar a casa dos 6%, em um cenário que deve acontecer em até duas semanas”, analisa o Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil, Douglas Pina.

No contexto nacional, o etanol registrou baixa de 2,6% logo após a primeira queda das ações da bolsa e do preço do petróleo, e fechou o mês com recuo de 1,9%, com o litro vendido à média de R$ 3,68 no último dia 30 de março. Já a gasolina, no ápice da primeira queda da bolsa recuou 3,3%, e fechou no último dia do mês com recuo de 3,5%, com o litro a R$ 4,509. O diesel, fechou o último mês com baixa de 4,6%, com o litro comercializado a R$ 3,660, ante os R$ 3,836 registrados nas bombas no dia 3 de março.