Polícia

Homem é morto a facadas no São Vicente

Fabrício de Souza Lima, 31 anos, foi assassinado, ontem pela manhã, com várias facadas no pescoço. O crime ocorreu em uma estância onde a vítima morava, na esquina das avenidas Surumu com Benjamin Constant, no bairro São Vicente, zona Sul. Preso em flagrante, Ramon Campos Nogueira, de 32 anos, é apontado como o principal suspeito.
Segundo os vizinhos, o crime ocorreu por voltas das 08h, quando o suspeito chegou e arrombou a porta do quarto, surpreendendo Lima, que estava deitado na cama. Com uma faca na mão, o outro então desferiu vários golpes no pescoço da vítima, que sequer teve tempo de se defender.
Após o brutal ataque, o suspeito fugiu, mas não foi longe. Policiais militares encontraram Nogueira ainda no bairro São Vicente. Ele estava visivelmente embriagado, segundo os policiais, mas não esboçou reação.
“Tomamos conhecimento do ocorrido via rádio e nos dirigimos ao local do crime. Uma testemunha nos indicou onde o assassino estava. E ele foi encontrado nas proximidades do local, ainda com as roupas sujas de sangue”, relatou um dos PMs que atendeu a ocorrência.
O policial deu mais detalhes. Disse que a faca utilizada pelo criminoso tinha aproximadamente 30cm e que, antes da morte, os dois teriam discutido, segundo a vizinhança, o que leva a crer que ambos se conheciam.
Segundo Sandra Damasceno, ex-sogra da vítima, o genro era uma pessoa do bem, tinha poucas amizades, vivia para o trabalho e sempre deu muita atenção para os dois filhos. “Agora nós queremos que seja feito justiça, não se pode deixar esse criminoso impune”, cobrou.
O suspeito foi conduzido à Central de Flagrantes I, no 5° Distrito de Polícia, zona Sul, onde foi preso em flagrante por homicídio. Após os procedimentos na delegacia, Nogueira fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e foi entregue na Penitenciária Agrícola do Monte Cristo, zona rural, onde aguardará pronunciamento da Justiça.
A Folha não conseguiu saber o motivo da discussão que teria levado Lima à morte. Até ontem à tarde, o corpo da vítima permanecia no IML. Após exame cadavérico, ele seria liberado para que os familiares providenciassem o enterro. (AJ)