Cotidiano

Profissionais de saúde teriam se recusado a prestar serviço

Informação é que médicos tentaram por mais de três horas acionar algum profissional da cooperativa para assumir o plantão, mas não conseguiram

O procurador-geral adjunto do Estado, Ernani Batista, registrou ocorrência na Polícia Civil na madrugada deste domingo, 10, sob alegação de que profissionais da saúde teriam se recusado a prestar serviço no Hospital Geral de Roraima (HGR). Os funcionários em questão atuam por meio da cooperativa de saúde que fornece o trabalho ao Estado.

A ocorrência foi registrada em nome da Força-Tarefa da Procuradoria-Geral do Estado para intervenção jurídica na Secretarial Estadual da Saúde (Sesau). A Força-Tarefa é presidida pelo procurador-geral adjunto do Estado, Ernani Batista, e tem como finalidade, analisar e auditar todos os processos licitatórios relacionados a saúde estadual.

Segundo a ocorrência, da qual a Folha teve acesso, a informação é que pairam indícios em áudios e mensagens que os profissionais pararam suas atividades em busca de aumentar os honorários em percentual de 50%, em violação direta à disposição contratual.

Outra informação é que médicos tentaram por mais de três horas acionar algum profissional da cooperativa para assumir o plantão durante a madrugada de domingo, porém, sem sucesso. A informação obtida pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), segundo a ocorrência, é que houve a necessidade de profissionais médicos para a enfermaria do Bloco A, Área Amarela e Pronto Atendimento do Hospital Geral de Roraima (HGR).

“Comuniquei aos representantes da cooperativa sobre a nossa necessidade e a dificuldade de se conseguir profissionais. O diretor do Pronto Atendimento informou que estão tentando há mais de três horas que algum cooperado venha para assumir o plantão porém, sem sucesso”, disse a Sesau. 

OUTRO LADO – Em nota, a Cooperativa Brasileira de Serviços Múltiplos de Saúde (Coopebras) informou que não protocolou qualquer pedido de aumento no valor dos plantões, objeto do contrato celebrado entre a Coopebras e a Secretaria de Estado da Saúde de Roraima e que os postos de trabalho foram atendidos pelos médicos cooperados.