O balanço de atendimentos feitos no mês de junho, nas 33 unidades básicas de saúde da Capital e nas oito unidades que atendem exclusivamente os casos suspeitos e leves da Covid-19, foram divulgados nesta quarta-feira (1º).
Foram realizados 44.175 atendimentos com médicos e enfermeiros da atenção primária nas unidades de saúde, um acréscimo de 56% em comparação com janeiro deste ano, antes da pandemia.
Desse total, 18.230 foram consultas médicas e de enfermagem, além de testes rápidos, dispensação de medicamentos e outros, nas UBSs exclusivas para atendimentos específicos para covid-19. A medida de separar os atendimentos teve o objetivo de organizar as consultas, evitando aglomerações e a contaminação de outros pacientes, principalmente àqueles dos grupos de risco.
Durante este período, foram realizados 16.045 testes rápidos, sendo 9.032 com resultados negativos e 7.013 positivos para a doença. O município adquiriu 50 mil testes e já está em processo a aquisição de novos materiais.
“A atenção básica do município tem funcionando em sua capacidade máxima. Desde o início da pandemia investimos muito na saúde de Boa Vista, com a convocação de aprovados em concursos e abertura de seletivos. Para se ter uma ideia, em três meses, o município ganhou o reforço de mais de 800 novos servidores, sejam eles aprovados em concursos ou em seletivos. Mesmo assim temos sofrido com muitas baixas por conta da doença”, explica a prefeita Teresa Surita.
Ainda de acordo com a prefeita, por conta dos investimentos, a cada mês os números vêm subindo. “Em maio, foram atendidas 35.249 pessoas em todas as UBSs de Boa Vista. Ou seja, de um mês para outro, o aumento foi de 25% na procura pelos atendimentos da atenção básica. Esse aumento se deve, também, além de estarmos em curva ascendente da doença, pelo esforço de todos os profissionais que estão na linha de frente fazendo o seu melhor e dando um duro enorme no combate a essa doença”, frisou.
Números: Esses mais de 44 mil atendimentos nas UBS’s, resultaram na realização de 119.572 procedimentos ambulatoriais; 348 consultas odontológicas e 18.020 doses de vacinas aplicadas, isso porque uma mesma pessoa pode passar por vários procedimentos em uma mesma unidade. Em janeiro e fevereiro deste ano, antes da pandemia, os atendimentos nas UBS’s chegavam a 28 mil e 24 mil respectivamente. Ou seja, após a pandemia, as UBS’s dobraram os números e a sua capacidade de atendimento.
“É importante ressaltar que a grande procura pelos serviços de saúde reflete em demora no atendimento, cada unidade possui uma capacidade e limite para atendimento, no entanto as equipes estão fazendo o seu melhor para atender o maior número de pessoas possível”, explica a superintendente de Atenção Primária à saúde, Cinthia Brasil.