Almério Pereira se diz proprietário de um terreno localizado na Região do Bamerindus, no Projeto de Assentamento Nova Amazônia, há 18 anos. Mas, nessa terça-feira (07), foi surpreendido pela derrubada do muro e de uma parte de sua roça erguidos no local.
Segundo Pereira, a ação foi ordenada por um homem, que se dizia representante do suposto novo dono do lote, e o terreno teria sido vendido ao cliente por uma empresa com autorização do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
Ele disse que possui a documentação em que comprova ser o dono do terreno, e buscou atendimento no Incra, porém não foi atendido.
“Fui até o local e não tem uma pessoa para me passar alguma informação se quer”, ressaltou Pereira.
OUTRO LADO – A Superintendência Regional do Incra em Roraima, por meio de nota, esclareceu que o senhor Almério Pereira foi devidamente atendido na manhã dessa terça-feira, 7, pela Sala da Cidadania.
“Após relatar o caso, o interessado deixou as dependências do Incra antes do encaminhamento da sua demanda pelo gabinete, qual seja, a notificação do interessado e do suposto invasor para audiência na Ouvidoria Agrária Regional, objetivando mediar o conflito”, informou trecho da nota.
O Incra esclareceu também que, em razão da pandemia do coronavírus, o atendimento presencial está sendo realizado exclusivamente pela Sala da Cidadania e com um quantitativo mínimo de servidores.
Com essas medidas, o atendimento pode demandar mais tempo que o de costume, o que requer a compreensão de todos, uma vez que se trata de procedimento de segurança tanto para os servidores como para o público em geral.