Cotidiano

Técnico em agroindústria é preso por descumprir medida protetiva

Ele já havia sido preso pelo mesmo crime no mês de março, e usava uma tornozeleira eletrônica por decisão da Justiça

Um mandado de prisão preventiva contra um técnico em agroindústria, de 39 anos, foi cumprido na manhã desta sexta-feira, dia 10, pela Polícia Civil, por meio da equipe do Setor de Investigação e Operação da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).

A prisão foi necessária após o técnico ter descumprido Medida Preventiva de Urgência. Ele já havia sido preso pelo mesmo crime no mês de março, e usava uma tornozeleira eletrônica por decisão da Justiça, e de acordo com a Polícia, mesmo assim continuava a ameaçar a ex-esposa, uma professora de 45 anos.

De acordo com informações prestadas pela diretora do Departamento de Polícia Especializada (DPE), delegada Elivânia Aguiar, a vítima procurou a Delegacia no dia 24 de janeiro deste ano, ocasião em que relatou vários crimes de violência doméstica e solicitou Medida Protetiva de Urgência.

O acusado tomou ciência da Medida Protetiva, mas no mês de março, o homem descumpriu a Medida, quando foi decretada sua prisão, tendo sido cumprida no dia 16 daquele mês.

Todavia, o acusado conseguiu um alvará de soltura, por meio de um habeas corpus. Entretanto, a autoridade Judicial que concedeu o alvará determinou que fosse colocada a tornozeleira eletrônica no acusado e que a vítima fizesse uso do botão do pânico, o que foi cumprido.

“Mesmo com todas as medidas de proteção adotadas, o acusado continuou a descumprir a medida protetiva. Ocorre que, com o descumprimento, a vítima recebia as mensagens alertando da aproximação do acusado na área em que ele não poderia estar. A defensoria pública assim que tomou conhecimento representou pela prisão do acusado, e o juiz decretou novamente a prisão preventiva no último dia 08. Ao tomarmos conhecimento hoje da existência do Mandado de Prisão Preventiva, imediatamente a equipe do Setor de Operações da DEAM foi cumprir”, detalhou a diretora.

A prisão do infrator foi decretada para garantir a ordem pública, configurada na proteção da integridade física e psicológica da vítima.

Após a prisão ele foi levado para fazer exame de integridade física no Instituto Médico Legal (IML) e posteriormente entregue no Sistema Prisional.