A nova realidade imposta pela quarentena alterou drasticamente a rotina das pessoas no Brasil e no Mundo. Mas será que somente a vida das pessoas sofreram alteração com esta fase que estamos vivendo? A resposta, infelizmente, é não. A vida dos pets também passa por profundas mudanças com a constante presença de seus tutores em casa e agora com o retorno dos atividades, os animais precisam se acostumar a estar longe dos donos.
A médica veterinária Ticiana Librelotto orienta e dá dicas de como proceder neste momento que a sociedade enfrenta e não interferir nos hábitos dos pets.
“Aqueles que tem os animais em casa perceberam que o comportamento dos pets mudou durante a pandemia. No primeiro momento, o animal demonstrou sintomas de stress, com os donos em casa, era muito barulho, muita movimentação, de uma certa maneira mudou aquele ambiente que era deles. O cachorro gostou mais dos donos em casa, enquanto os gatos demoraram mais para se acostumar” explicou.
A veterinária reforça que é importante dar atenção para os animais que estão acompanhando essas mudanças. “Essa já é a segunda fase, quando os donos estão retomando para o trabalho presencial e estão ficando menos tempo em casa, os animais irão sentir isso e podem apresentar atitudes diversas, então é importante que os tutores reforcem esse contato com os animais para que eles não se sintam sós e abandonados” disse a veterinária.
Para veterinária, animais foram fundamentais para as pessoas nesse período negatividade, medo e pânico
Muitos animais foram adotados durante a pandemia (Foto: Divulgação)
Segundo Ticiana, houve muitas adoção de animais durante o período de pandemia, e que agora com o retorno das atividades, é necessário lembrar da responsabilidade de cuidar dos bichos de estimação.
“Os animais foram fundamentais para as pessoas nesse período negatividade, medo e pânico. Poder fazer um carinho, propor um convívio social, que é a função primordial do animal de estimação. Principalmente para pessoas que moram sozinhas que estão dentro de casa, seguindo as recomendações da OMS”, ressalta.