Cada vez mais as pessoas têm adotado o uso de máscaras descartáveis para se prevenir contra o coronavírus e para atender os decretos municipal e estadual que determinam a utilização em espaços públicos. No entanto, a população deve ficar atenta à forma correta de se desfazer do material.
O cuidado deve ser dobrado para quem faz a opção pelas máscaras descartáveis ao invés das de tecido ou as famílias que possuem algum membro diagnosticado com a covid-19 passando por tratamento em casa. Segundo o médico infectologista Joel Terra as máscaras descartáveis devem ser trocadas a cada três horas, no máximo. O descarte dos itens de proteção também devem
“Para quem estiver em casa o descarte deve ser feito de modo a impedir o contato com o item e também prevenir o profissional que realiza a coleta de lixo. A recomendação é que a máscara seja acondicionada em um saco de lixo com fechamento hermético, tipo zip lock. Ou fechado com dois nós e colocado dentro de um novo saco”, explica o médico.
A informação é que o procedimento de descarte das máscaras nos ambientes hospitalares, quando utilizadas por pacientes ou por profissionais da saúde, “devem obedecer a forma de despejo do lixo hospitalar biológico”. Ou seja, feito em sacos plásticos brancos, resistentes a rupturas ou vazamentos e seguindo as orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
DEMAIS ITENS – A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação, Limpeza Urbana e Áreas Verdes (Conascon) também recomenda à população que os itens utilizados e descartados por pessoas diagnosticadas com a doença sejam guardados e armazenados a parte, possivelmente com uma identificação própria como uma fita vermelha.
O procurador-geral da Conascon em Boa Vista, Alexandre Grossi de Almeida, pontua que a preocupação é devido ao alto número de funcionários contaminados.