O consumo de carnes vermelhas consumidas em grande quantidade, podem aumentar a chance de desenvolver câncer. Em Roraima, um dos alimentos mais consumidos, é a paçoca feita de carne e farinha. O hábito em em excesso pode ser um fator de risco para doenças cancerígenas de acordo com o médico oncologista Alex Jardim, pesquisador da Universidade Federal de Roraima. (UFRR).
Segundo o médico, o consumo prolongado de carne vermelha é um conhecido fator de risco para o desenvolvimento de diferentes tipos de câncer, principalmente de carnes defumadas.
” Comer um tipo de carne vermelha nas refeições principais é costume da maioria das famílias brasileiras. Todo alimento processado e defumado em excesso é fator de risco. A recomendação é que o consumo da carne seja diversificada, a alimentação precisa possuir vegetais, peixes, fibras alimentares, hortaliças e frutas, tudo isso é comprovado. Existe um estudo que relaciona o excesso da paçoca com os altos índices de câncer de estomago e intestino em Roraima” reforçou.
Em compensação, a pimenta caiena bastante consumida por roraimenses pode ser benéfica ao organismo. Segundo o médico, seu consumo diário pode aumentar a circulação corporal e melhorar a digestão após as principais refeições do dia.
“Especificamente, o câncer de pulmão. A capsaicina presente na pimenta ajuda a inibir a formação tumoral no organismo” disse
Câncer de intestino
Segundo o médico, o câncer de intestino abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso, chamada cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e ânus. Também é conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal.
“O câncer de cólon está longe de ser uma doença rara, no mundo todo ele é o terceiro mais comum, no Brasil, e aqui em Roraima só perde para o câncer de próstata e de mama. Apesar do principal fator de risco ser de idade, acima dos 50 anos, aqui no estado, nós já registramos um rapaz de 13 anos e uma jovem de 16 anos” explicou.
O câncer é tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos.
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