Cotidiano

Carne de frango consumida em Roraima passa por inspeção

O serviço é realizado diariamente em abatedouros frigoríficos

A carne de frango própria para o consumo, antes de chegar ao supermercado e ir para a mesa do consumidor, precisar passar por uma inspeção feita por um médico veterinário da Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima).

O serviço é realizado diariamente em abatedouros frigoríficos para garantir a qualidade higiênico–sanitária das aves, assegurando um produto inócuo para ser consumido (sem risco de causar danos para a população). De janeiro a setembro deste ano, foram abatidas 15.070 aves em Roraima.

O Governo do Estado, por meio da Aderr, oferece o serviço de inspeção sanitária oficial, que garante um alimento saudável, eliminando ou minimizando problemas de contaminação durante o processamento da ave. Esse trabalho também evita contaminação por substâncias químicas ou outros agentes nocivos à saúde humana.

Segundo Kleber Farias, veterinário da Aderr e responsável pela inspeção de um dos abatedouros de aves no Estado, a inspeção se inicia ainda nos aviários, onde é gerado um boletim sanitário, informando ao inspetor de abate se houve alguma doença no plantel, quais medicamentos foram utilizados e qual o tempo de vida das aves.

Na inspeção durante o abate, são eliminadas aves doentes e feita a verificação de cada carcaça (Foto: Divulgação)

Na inspeção durante o abate, são eliminadas aves doentes e feita a verificação de cada carcaça, a fim de evitar comercialização de aves com fraturas de membros,  hematomas e traumas, entre outras alterações. É o momento em que se cumpre todo um processo, que compreende: recebimento, manipulação, transformação, elaboração, preparo, conservação, acondicionamento, embalagem, depósito e rotulagem.

 “Na inspeção, é realizada a abertura do abdômen, retirada do papo, da traqueia e vísceras. Toda vez que houver abate é preciso ter um veterinário presente para o produto poder ser liberado para o consumo. A gente garante a inocuidade do alimento”, informou Kleber.

Nos mercados

A Aderr recomenda ao consumidor que é sempre importante procurar produtos de origem animal identificados com o selo do SIE (Serviço de Inspeção Estadual). Ele comprova que o produto passou pela inspeção e tem seu consumo seguro, pois todo o processamento foi devidamente acompanhado por um médico veterinário oficial.

De acordo com o gerente da Gpoa (Gerência de Produtos de Origem Animal), Diego Costa, ao consumir um produto sem inspeção (clandestino), o cidadão está correndo um grande risco sanitário. “O produto de origem clandestina não tem segurança alguma em seu processo, podendo levar a doenças graves e até mesmo à morte”, avisou.