Alunos da Escola Estadual Ayrton Senna se reuniram hoje pela manha, 11, em manifestação na frente do colégio para reivindicarem a limpeza do prédio, que há mais de cinco meses esta sem zelador para fazer o serviço de manutenção nas dependências da escola.
Para I.S.A, aluna do 1º ano, o principal motivo da manifestação é a sujeira em que se encontra a escola, sem zelador, nem assistente de aluno, com as salas estão muito sujas. “O mau cheiro é grande, nós não conseguimos estudar, até os professores não estão querendo da mais aula por causa desta situação” disse a estudante.
A aluna disse ainda, que todas as salas da escola estão sujas e que no sábado passado nós tivemos que levar produto de limpeza para fazer uma faxina na escola. “Foi quando nós alunos caímos na real e resolvemos se manifestar para mostrar a sociedade que a nossa escola esta precisando de atenção por parte da Secretaria de Educação” relatou I.SA.
Segundo uma professora que não quis se identificar, a direção da escola tem conhecimento da situação em que o Ayrton Senna se encontra, já foi mandado documento para a Educação. “Mas sempre dão a mesma desculpa, que estão em processo de licitação, de admissão, mais isso já tem cinco meses que iniciamos o ano e até agora não foi dado nem uma resposta para solução dos problemas, sendo o da limpeza o principal” pontuo a educadora.
A educadora disse que hoje pela manhã, foi passado para os professores que o pessoal que vai fazer a limpeza na escola está em processo de admissão e fazendo exames médicos, para assumirem os seus postos de trabalho. “E que amanhã vão apresentar seis pessoas para trabalharem na limpeza, mais essa informação é só de boca, não sabemos se realmente procede essa contratação, comentou a professora.
São os alunos que estão limpando a escola, lavando sala, varrendo o chão porque a sujeira é tão grossa que primeiro é necessário lavar para depois varrer. “Nós convidamos os pais dos alunos a virem vê a real situação em que se encontra a escola dos seus filhos”, falou a educadora.
OUTRO LADO
A Folha entrou em contato com a Secretaria de Comunicação (Secom) do Governo do Estado e até o momento não obteve retorno.
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