Cotidiano

Moradores do Bonfim denunciam falta de energia

Cerca de 90 famílias teriam sido contemplados com o programa "Luz para Todos"

Na manhã de hoje, 11, moradores do Bonfim procuraram a Folha para denunciar a falta de distribuição de energia elétrica para aproximadamente 90 famílias do município.

Segundo o presidente da associação dos moradores do município, Antônio José Bezerra, os moradores teriam sido contemplados com o programa “Luz para Todos”, do Ministério de Minas e Energia.

“A rede está instalada, ‘tá tudo bem, falta só ligar a rede, agora a empresa que é responsável pela obra, a Eletrogil não liga por não ter recebido o pagamento da (Companhia Energética de Roraima) Cerr”, afirmou.

José Pinheiro Cordeiro, coordenador do Comitê Gestor Estadual do programa Luz para Todos em Boa Vista, informou que já estava ciente da situação.

“Estive na região e mandei um documento para a Cerr questionando o porquê de ela não ter energizado a região. Ainda falta que me respondam”, disse.

Além disso, Cordeiro explicou que cerca de 90% do recurso do programa já foi repassado para a Cerr. “Os 10% restantes ainda vão ser recebidos, uma espécie de retenção. Assumimos o compromisso de repassar conforme a Cerr prestasse contas”.

Bezerra explicou ainda que ao procurar a Cerr, foi informado que alguns detalhes ainda precisavam ser revistos e que a rede ainda não estava pronta para funcionamento.

A situação causa preocupação para Bezerra, por conta da decisão de alguns moradores. “Agora os moradores estão revoltados, eles querem ligar por conta e risco. Isso me deixa preocupado, pois pode acontecer algum acidente fatal”.

OUTRO LADO

O Governo do Estado informou por meio de nota que a Cerr vai apurar as denúncias feitas por parte dos moradores do município do Bonfim, referente ao programa “Luz para Todos” para posteriormente prestar esclarecimentos a população da localidade.

As pessoas que se sentirem prejudicadas podem procurar o setor de atendimento ao cliente da Cerr, na sede da companhia, na Avenida Presidente Castelo Branco, número 1.163, no bairro Calungá ou na Ouvidoria pelo telefone 4009-1520 – [email protected].

Matéria completa na edição impressa da Folha de amanhã, 12.