O projeto “De Bem com a Vida”, da Coordenação de Qualidade de Vida e Saúde do Servidor (CQVSS) do Instituto Federal de Roraima, fará, nesta terça-feira, 17, edição especial alusiva ao Dia da Consciência Negra.
O evento ocorre a partir das 15 horas, pelo Google Meet (https://meet.google.com/byw-uosy-bni), sendo aberto a interessados.
Participam da atividade professores doutores do IFRR: Amarildo Ferreira, do Campus Avançado Bonfim (CAB), que abordará o tema “Negritude, qualidade de vida e fatores associados”, e Edileusa de Jesus dos Santos, do Campus Novo Paraíso (CNP), que vai conversar sobre “A mulher negra e o mercado de trabalho”.
A programação tem o intuito de problematizar a inserção do negro na sociedade brasileira, como forma de fomentar o debate, a reflexão e a conscientização em torno de questões como racismo, discriminação, igualdade social, inclusão de negros na sociedade e cultura afro-brasileira.
Na palestra “Negritude, qualidade de vida e fatores associados”, o professor Amarildo Ferreira fará uma breve discussão da realidade estrutural do racismo no Brasil, destacando alguns aspectos históricos que marcaram a inserção de mulheres e homens negros no País e alguns dados relacionados de forma ampla à qualidade de vida desses sujeitos (saúde, situação econômica, violências, etc.).
A partir disso, o palestrante vai discorrer sobre o que é negritude, como processo de construção de capacidades de se conhecer e afirmar-se como negro, e refletir como o IFRR pode se engajar institucionalmente para contribuir para esse processo, seja orientando-se internamente em relação a seus estudantes, servidores e colaboradores, seja externamente, dialogando com a sociedade e buscando o entendimento do espaço que o Estado de Roraima ocupa em relação a essa temática.
Na participação da professora Edileusa Santos, que abordará o tema “A mulher negra e o mercado de trabalho”, vai ser discutida, a partir de estatísticas, a luta constante da mulher negra para ter um trabalho digno, melhorar as condições de serviço e ser reconhecida como profissional, garantindo, assim, direitos que lhe vêm sendo tirados.
O debate quer trazer à reflexão a necessidade de acabar com a exclusão no mercado de trabalho, onde as mulheres negras ocupam espaços menos privilegiados, um reflexo do Brasil Colonial.