Na tarde desta quarta-feira, 13, alunos da Escola Estadual Severino Gonçalo Gomes Cavalcante, localizada na Avenida Nazaré Filgueiras, no bairro Pintolândia, zona Oeste da Capital, manifestaram por melhores condições de infraestrutura e limpeza.
O protesto teve início na tarde de ontem, 12, quando os estudantes se recusaram a assistir as aulas. O manifesto teve participação de alunos do nono ano e do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio. Segundo os alunos, a principal causa da paralisação é a questão da limpeza nas dependências da unidade escolar.
“ A escola não tem equipe de limpeza, a gente tá sofrendo com uma praga de pombos, uma infestação de fezes de pombos. Fora que com a época de chuva tudo fica mais sujo, o resto de lixo acumulado deixa um mau cheiro na escola. Água também está suja, com bebedouros enferrujados. Banheiro sem condições”, reclamou a aluna do terceiro ano, Jéssica Melo, de 18 anos, uma das organizadoras do movimento.
De acordo com os manifestantes, antes da paralisação, os alunos tiveram uma conversa com os professores e gestores da escola. “Todo mundo já tá sabendo do nosso problema”, informou outra aluna. “As pessoas daqui já disseram pra gente que eles sabem da nossa situação, mas eles querem que a gente vá atrás, que a gente bata o pé, porque se não for a gente, não vão vir ajudar. As pessoas que estão aqui dentro tão fazendo de tudo que eles podem fazer”, ressaltou a estudante.
FALTA DE PROFESSORES
Outra reclamação dos alunos foi a falta de professores em algumas disciplinas. “Não tem todos os professores, a gente que tá no terceiro ano vai sentir dificuldade lá na frente, como é que a gente vai cursar alguma coisa se a gente não tem disciplina?”, indagou Jéssica.
Corpo de candidato alvo de atentado começará a ser velado na tarde deste sábado
Toinho da Aderr morreu três dias após ser atingido com quatro tiros enquanto dormia em um sítio no interior de Roraima
Professor denuncia assédio moral por parte de coordenação de curso da Uerr
Edir Henig afirma que há mais de um ano é impedido de realizar algumas atividades profissionais sem explicações, o que tem afetado sua saúde mental; a Uerr já apura o caso por meio de PAD
SITUAÇÃO PRECÁRIA
Uma das alunas, estudante da Severino Cavalcante há seis anos afirmou que a cada ano que passa, a situação da escola piora. “Vai fazer seis anos que eu estou nesta escola, desde quando eu entrei aqui a escola tem estes problemas, a gente tenta fazer alguma coisa pra tentar melhorar, mas invés de melhorar, só piora. Esse ano foi o ano que eu vi a escola em uma situação a pior possível”.
De acordo com os alunos, a manifestaçã não tem um prazo específico para término. “
A gente quer obter alguma resposta. Caso contrário nós vamos nos reunir com outras escolas e fazer uma manifestação ainda maior”, afirmou Jéssica.
OUTRO LADO
O Governo do Estado informou por meio de nota que a escola estadual Severino Cavalcante dispõe atualmente de oito funcionários e material disponível para a execução da limpeza na escola.
Quanto a infraestrutura da unidade, Governo adicionou que a empresa contratada pela gestão anterior para reformar a unidade abandonou o serviço antes da conclusão, motivo pelo qual a Secretaria Estadual de Educação e Desportos adotou medidas emergenciais para dar início ao ano letivo.
